MP pede todos os contratos de jogadores do Fla para avaliar indenização
O Ministério Público e a Defensoria do Rio de Janeiro requisitaram à Justiça acesso a todos os contratos do time profissional do Flamengo e da base dos últimos dois anos na ação relacionada às mortes em incêndio no CT do Ninho do Urubu. Essa medida consta do pedido de liminar para bloquear R$ 57,5 milhões das contas do clube e interditar seu local de treinamento. O objetivo é traçar uma média salarial de atletas rubro-negros para fins da indenização.
A Defensoria e o Ministério Público do Trabalho já tinham feito uma proposta de indenização do clube para as dez famílias de garotos mortos no incêndio, justamente no valor de R$ 57,5 milhões. Esse montante foi baseado em um salário de pensão de R$ 10 mil. Foi a falta de acordo entre clube e os órgãos que levou ao pedido de bloqueio de contas.
Na requisição, feita na quarta-feira, consta um amplo pedido de documentos do clube. Entre eles: "todos os contratos assinados entre o Clube de Regatas do Flamengo e seus jogadores profissionais e da base, dos últimos 2 anos, com o objetivo de apurar a média salarial, tantos dos jogadores profissionais (perda de uma chance), quanto dos jogadores da base (prejuízo material atual ou iminente)"
Além disso, são requisitados documentos sobre monitores da base, e todos os projetos de urbanismo do CT do Ninho do Urubu feitos pelo Flamengo de 2010 a 2018. A intenção é apurar que a construção dos alojamentos era "irregular e clandestina".
O clube pediu um prazo de cinco dias para apresentar a defesa. Depois disso, o juiz Bruno Ruliére, do Juizado Especial de Torcedores, vai dar uma decisão sobre a liminar pedida pelo MP.
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