Proposta de R$ 3 bi pelo Brasileiro trava após tentativa de incluir apostas

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O fundo Prudent que ofereceu R$ 3 bilhões pelos direitos internacionais do Brasileiro tentou incluir apostas online e games no negócio, o que travou a conversa com os clubes. Em reunião na CBF, juntamente com o Conselho Técnico, os times decidiram que não vão colocar apostas no negócio e pediram que fosse refeita a proposta. Com isso, se prolongou uma decisão sobre o assunto.

Havia duas propostas pelos direitos internacionais. A maior era da Prudent por dez anos, no total de US$ 800 milhões, o que daria R$ 3 bilhões. A outra oferta de um grupo cujo nome não foi revelado era de R$ 460 milhões, com um contrato de quatro anos, mais seis anos, também com total de 10 anos.

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Por isso, os clubes já estavam inclinados a aceitar a proposta da Prudent que daria R$ 13,5 milhões por ano para cada uma das equipes. Só faltava a checagem de garantias bancárias do grupo para fechar o contrato.

Mas, no meio da negociação, o fundo Prudent apareceu com uma inclusão de apostas online e games na proposta. As apostas foram liberadas recentemente no Brasil pela legislação e há previsão de que se tornem uma nova fonte de receitas de clubes. Não se sabe ainda o potencial dessa renda.

Por isso, os times da Série A decidiram determinar que seja mantida a concorrência apenas para o escopo original, isto é, os direitos internacionais. Agora, uma comissão de clubes vai negociar diretamente com o Prudent e a outra empresa para ver se mantêm as propostas. Para decidir o vencedor, é necessário ter o aval de todos os clubes.

Além da questão dos direitos internacionais, outro tópico que continuou em aberto foi o da venda de placas para o Brasileiro. Há duas propostas, mas ainda não houve uma definição que também será feita por meio de comissão.