Vasco propõe ao governo empresa formada pelos clubes para gerir Maracanã
O Vasco apresentou proposta ao governo do Rio de Janeiro para que os quatro grandes clubes do Rio façam a gestão conjunta do Maracanã por meio de uma empresa. É o quarto interessado na administração provisória do estádio depois de Fla, Flu e de um grupo de empresas. O problema neste caso é que as exigências feitas pelo governo para permuta do estádio inviabilizam a presença das agremiações.
A proposta do Vasco foi informada pelo "Globo.com", e confirmada pelo blog. Pela ideia, os quatro clubes formariam um consórcio por meio de uma empresa chamada Maracanã S.A.
Essa empresa ficaria responsável pela manutenção e gestão do Maracanã, inclusive o estacionamento. Seria cobrado em cada jogo os custos variáveis de acordo com o porte do evento, no caso da partida, inclusive dos clubes. As operações dos jogos continuariam a cargo de cada time.
O custos fixos de operação e manutenção, assim como tributos anuais, valeriam como um aluguel pago pelos clubes para usarem o estádio. Não é mencionado o valor do custo, nem quem bancaria o excedente se esse montante não for suficiente para custear o estádio. Números da Odebrecht indicam que o custo total do estádio gira em torno de R$ 28 milhões.
Já houve conversa da diretoria do Vasco com o Flamengo sobre o modelo de gestão. Ainda não foi tratado do assunto com o Fluminense e Botafogo, que até agora não apresentou nenhum interesse no Maracanã.
A questão é convencer o governo. Nas regras para cessão temporária do estádio, o governo estabeleceu requisitos financeiros de liquidez e dívida que não são atingidos por nenhum dos quatro clubes. Há ainda uma regra que proíbe a preferência de uma agremiação sobre a outra, e obrigações relacionadas a know-toe em engenharia.
O Estado ainda prevê que ganhará a gestão aquele que apresentar a maior proposta com ágio, no caso, pagamento para o estado. E estima como custo R$ 2 milhões por mês, que seriam acrescidos de mais R$ 100 mil para gestão do Parque Julio Delamare e o Célio de Barros. A permissão também incluir o Maranãnzinho, que não é citado pelo Vasco em sua proposta.
Para o clube de São Januário, o calendário de jogos seria estabelecido em comum acordo pelos clubes. E cada um teria de se comprometer com um número mínimo. Os clubes ainda poderiam usar áreas do Maracanã.
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