Fla e Flu terão de rever contratos do Maracanã para baixar custo
O Flamengo joga pela primeira vez "em casa" no Maracanã na final do Estadual diante do Vasco. A partir de sexta-feira, o clube rubro-negro assumiu ao lado do Fluminense a gestão do estádio com a responsabilidade de pagar as despesas e administrar receitas. Para isso, o clube terá de renegociar contratos feitos pela Odebrecht.
Um dos desafios é relacionado à Copa América. O contrato foi assinado entre a Odebrecht e o comitê organizador e a Conmebol, compromisso este que não é mais válido.
Agora, os termos do acordo estão sendo renegociados entre os organizadores da Copa América e o governo do Estado, juntamente com a dupla Fla-Flu. Perguntado, o secretário de Esporte e Lazer, Felipe Bornier, informou que era dever do Estado atuar para negociar juntamente com o clube o novo contrato. A renegociação foi confirmada pelo comitê organizador.
Não se sabe, por exemplo, quanto tempo exatamente o estádio ficará sem poder receber jogos dos clubes por estar com a Conmebol. O prazo estipulado para fechamento depende do estado do gramado. Haverá oito rodadas do Brasileiro antes da Copa América.
Uma limitação já é certa: não haverá tempo hábil para retirada das cadeiras do setor Norte, uma reivindicação de parte da torcida do Flamengo para aumentar a capacidade. A Conmebol exige que a existência de assentos em todos os setores.
Além disso, o Flamengo e o Fluminense terão de renegociar contratos com fornecedores e parceiros da Odebrecht. Os dois clubes podem romper os contratos com as atuais empresas e assinar com outras que representem valores menores. Isso ainda será avaliado pelos novos gestores, e certamente não deve ter impacto na operação desta partida final.
A intenção dos clubes é ter uma equipe própria para a gestão do estádio. Devem se instalar nos escritórios da Odebrecht que ficam no Maracanã, embora essa equipe ainda não esteja completamente pronta.
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