Árbitros reduzem uso do VAR no Brasileiro após início com excessos
Antes do Brasileiro, o novo chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, explicou que era preciso estabelecer um linha de interferência do árbitro de vídeo nos jogos, isto é, quando de fato ele deveria ser usado. Aos poucos, árbitros têm reduzido o uso do mecanismo para lances mais claros em vez da utilização excessiva observada nos Estaduais. Assim foi na última rodada.
Essa redução do uso do VAR procura minimizar sua utilização para lances interpretativos, isto é, em que os árbitros fiquem analisando toques a cada jogada para avaliar intensidade. É o que manda o protocolo da Fifa e o que permite maior desenvoltura ao jogo.
No São Paulo x Flamengo, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro optou por não usar o VAR em lances de interpretação. Uma cotovelada de Thuler na nuca de Pato poderia (deveria na opinião do blog) ser punida com cartão vermelho. Ele não revisou o lance. Também não houve árbitro de vídeo para um pênalti em favor do Flamengo em mão de Bruno Alves, que estava com o braço aberto (seria interpretação, mas a regra mandar dar esse tipo de lance em posição anti-natural).
Houve mal uso do VAR no Botafogo x Fortaleza quando o árbitro Wagner Reway revisou lance de penalidade de Gilson em Wellington Paulista e, equivocadamente, não a marcou. Ressalte-se que houve outra penalidade para o Botafogo que também passou em branco, mas não era tão clara. Ambos os árbitros, Reway e Marques Ribeiro, não foram bem.
Houve o uso do árbitro de vídeo no jogo Vasco x Corinthians para a marcação acertada de um pênalti para os vascaínos. Além disso, foi anulada uma penalidade em favor do Bahia.
No melhor jogo da rodada, Grêmio x Fluminense, o árbitro Raphael Claus também usou pouco o VAR apesar da intensidade da partida. Sua marcação de pênalti de Kanneman sobre Matheus Ferraz foi no olho (acertou por sinal). Só apelou ao mecanismo por um suposto pênalti reivindicado por gremistas que ele não deu.
Na Copa do Mundo, uma avaliação da Fifa do VAR entendia que havia quase 99% de acerto nas decisões com o uso da tecnologia. Era um exagero visto já que alguns lances tinham interpretação e poderiam ser considerados como marcação incorreta dependendo de quem analisasse.
O mesmo vale para o Brasileiro. O importante é que lances claro, aqueles que todo mundo concorda, estão sendo eliminados. Não vemos mais gols em impedimentos, e reduz-se bastante o nível de pênaltis equivocados, sejam marcados ou ignorados. É um bom início.
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