CBF só prevê punições por quebra ao fair play financeiro em 2023
Há uma semana a CBF anunciou a conclusão das regras do fair play financeiro que preveem controle sobre os gastos dos clubes a partir de 2020. Pelo modelo a ser adotado, agremiações podem ser punidas por não atender requisitos financeiros como controle de déficit e gastos. Mas a CBF só prevê punições a partir de 2023 já que o período inicial é educativo.
A confederação ainda não divulgou as regras definitivas do fair play financeiro que faz parte do sistema de licenciamento de clubes. Isso deve acontecer em breve com a publicação de toda a norma. Mas é certo que serão cobrados índices financeiros.
"Vai ter que cumprir o fair play. Mas não vai ter punição nesse primeiro ano. É educativo. Não vamos conseguir mudar de um ano para outro", disse Reynaldo Buzzoni, diretor do departamento de registros e transferências da CBF. Ele disse que a prioridade é implantar quando os clubes estiverem preparados.
Segundo Buzzoni, a CBF vai acompanhar as contas do clube durante o ano, comprando as receitas e gastos para saber se há equilíbrio. Em caso de buracos nas contas, a confederação vai alertar os clubes, mas não tem como impor que o time gaste menos, de acordo com o dirigente.
Outra medida prevista pelo fair play seria punir clubes que ficassem com dívidas, seja com outros times ou com jogadores. Para minimizar o problema, Buzzoni cogita a criação de uma câmara de compensação em que clubes poderia contabilizar todas suas dívidas e créditos para tentar quitar a maior parte das pendências.
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