Apagão ajuda Galo a levar Brasil à nona final seguida da Libertadores
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Em uma país que investirá R$ 7,6 bilhões em estádios para a Copa-2014 não deveria haver apagão em uma semifinal de Libertadores. Mas, ironicamente, foi justamente uma falha das luzes do Independência que ajudou o país que investe milhões em times de futebol a chegar à nona final seguida da competição. Quase morto, no horto, o Atlético-MG renasceu após uma paralisação do jogo que lhe deu novo fôlego para bater o Newell's Old Boys nos 90 minutos e nos pênaltis.
Desde 2004 que a decisão do torneio sul-americano tem pelo menos uma equipe nacional – o país acumula um tricampeonato no momento. Fruto, óbvio, do maior investimento do Brasil em relação aos rivais. O Galo, por exemplo, sobrava em números sobre os adversários, com um aproveitamento até agora de 72,2% em sua campanha.
O que iguala o nível em campo são as circunstâncias do desorganizado futebol sul-americano. Então, o Atlético-MG, como ocorrera com o Corinthians diante do Boca Juniors, viu o árbitro Roberto Silveira errar duas vezes ao ignorar dois pênaltis.
Isso depois de um início arrasador no primeiro tempo em que conseguiu um tento nos minutos iniciais com Bernard e sete conclusões a gol no primeiro tempo. O time argentino apenas superava o rival nos desarmes.
No segundo tempo, o Galo era uma pálida lembrança do futebol apresentado na primeira fase. Chutou menos a gol, e foi controlado pelo adversário que conseguiu quase o dobro de desarmes, 29 a 16. Não parecia haver saída para o time brasileiro.
Mas, quando faltavam 15min, parte das luzes do Independência apagaram. E o técnico Cuca festejou e mexeu no time com as entradas de Alecsandro e Guilherme. Renascido após 11min de paralisação, o Galo empatou com o atacante substituto.
Nos pênaltis, de novo, a realidade do futebol sul-americano se impôs: o gramado em volta da marca estava em estado péssimo. Os jogadores pisavam na areia, e erravam seguidamente. Foram cinco falhas em 10 cobranças. Mas, ao final, o time mais caro, e de melhor campanha prevaleceu com o voo de Vitor para pegar o chute de Maxi Rodriguez.
Agora, a final será no novo Mineirão, estádio da Copa. Espera-se que não se apaguem as luzes mais uma vez. Ou, para o torcedor atleticano, isso depende do andamento do jogo.
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