Antes de demissão, ex-diretor do São Paulo conversou com Rogério
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Antes de pedir demissão do São Paulo, o ex-diretor de futebol Adalberto Baptista teve uma conversa com o goleiro Rogério Ceni com quem tinha trocado farpas publicamente. Esse encontro foi intermediado pelo técnico são-paulino, Paulo Autuori.
Na reunião, os dois debateram as declarações pública de ambos. A intenção era estancar a crise dentro do departamento de futebol. Pessoas próximas ao ex-dirigente afirmam que o conflito foi superado. O treinador, por sua vez, afirmou que ele seria o responsável pela relação com os atletas: cuidar do vestiário, como se diz na gíria boleira.
Mas esse encontro não minimizou a pressão de conselheiros sobre o presidente Juvenal Juvêncio pela saída dele. Também não reduziu os ataques que o então diretor passou a sofrer nos jogos e nas ruas.
Sua vida pessoal foi seriamente afetada desde o confronto público com o goleiro. Havia recomendação de que ele não saísse de casa. Pelo menos a pessoas próxima, ele não relatou ameaças como fez ao presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.
A decisão de Adalberto de se pronunciar sobre as declarações de Rogério, que culminaram na sua saída, foi consciente. Ele sabia que corria risco com suas declarações, mas entendia que deveria defender a gestão do clube, já que o goleiro afirmara que o São Paulo parara no tempo. Depois disso, a tentativa de acalmar os ânimos não foi suficiente para mantê-lo no cargo.
Mas Juvenal procura para substituí-lo uma pessoa com perfil parecido com o do próprio Adalberto. Ou seja, alguém de fora do meio do futebol. Também é esse o perfil para um gerente que ficará abaixo do diretor.
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