Nos braços de Elias, torcida do Flamengo retoma o Maracanã
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Há diversas críticas ao novo Maracanã, a mudança da arquitetura, os preços altos, a forma com os times são tratados pelo novo gestor. Mas a comemoração de Elias nos braços da torcida do Flamengo, após marcar um gol no último minuto, foi uma retomada do que era o espírito do estádio, como ocorrera com os vascaínos na semana passada. E, desta vez, uma nova característica da arena permitiu que o jogador se integrasse aos rubro-negros após o empate sobre o Botafogo.
Era um jogo que se desenhava francamente desfavorável ao Flamengo. Melhor armado, em melhor posição na tabela, o time alvinegro dominou no primeiro tempo, comandado pelo holandês Seedorf. Eram criadas por ele as melhores chances de gol, como o passe à meia altura para Rafael Marques abrir o placar.
O Botafogo atuava como verdadeiro mandante do estádio. A vantagem poderia ser maior, mas o time já garantia a liderança provisória do campeonato. Era um prêmio para o holandês que mostrava sua satisfação por estrear no Maracanã.
Só que este estádio tem tradições que vêm de longos anos, e uma delas é que o rubro-negros são majoritários. E havia muitos anos que eles não iam ao estádio torcer por seu time. Após o intervalo, a torcida do Flamengo retomou o que lhe é de direito: o Maracanã.
Em campo, Mano Menezes acertou a mão ao trocar Gabriel por Adryan, e Diego Silva por Luis Antônio. O garoto loiro da Gávea mudou o jogo, e botou o time rubro-negro em cima do rival. Duas bolas na trave, dois gols anulados, um deles de forma errada.
Não se pode dizer que o time rubro-negro era um primor de organização. Mas repetia a combatividade vista na partida diante do Internacional, e cansou de ameaçar o gol alvinegro. A ponto de, na conta final, os times terem acabado quase empatados em finalizações, 15 contra 16 em favor dos rubro-negros.
O Flamengo sofria, mas não acertava. A torcida gritava, mas não se aliviava. Até que a bola vadia sobrou nos pés de Elias. Seu chute certeiro foi seguido da corrida em direção aos torcedores. Pronto, o Maracanã voltava ali, em um momento, aos braços do povo.
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