Cartolas são-paulinos evitam se expor por bullying da torcida
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_ )
A crise no futebol São Paulo – em penúltimo no Brasileiro – tem uma singularidade: os dirigentes do clube têm sofrido muito mais com o patrulhamento da torcida do que os jogadores. Há críticas em redes sociais e ao vivo aos cartolas. A ponto de a maioria deles tentar evitar a exposição em público.
Essa onda começou com o ex-diretor de futebol Adalberto Baptista, que saiu por sofrer pressão na sua vida pessoal por parte dos torcedores. Depois, cartolas foram criticados pela organizada Independente por uma foto em que tomavam cerveja na Alemanha, após derrota para o Bayern de Munique. Agora, há ataques nas redes sociais.
O filho de um diretor são-paulino sofreu ofensas enquanto jogava videogame em uma mídia social. Isso porque utilizava a conta em nome do pai.
Um segundo dirigente, exposto na foto na Alemanha, sequer estava tomando cerveja e foi criticado pelos torcedores. Detalhe: naquela noite, o diretor sofreu um problema de saúde que o deixou internado no hospital e o obrigou a retornar o Brasil.
Outro cartola ouvido pelo blog admitiu que tem evitado se expor a jornalistas. O novo gerente de futebol, Gustavo Oliveira, também foge dos holofotes e microfones: não deu entrevistas até agora.
Curiosamente, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, é o que menos tem sido atacado pelos torcedores diretamente, apesar das críticas gerais em redes sociais. Um dos motivos é o fato de estar menos exposto, e outro é de contar com uma blindagem da Independente.
Jogadores não relataram à diretoria do clube nenhum tipo de ameaça ou ataque de torcedores até agora. Até agora bem diferente do clima tenso enfrentado por atletas nas campanhas que levaram aos rebaixamentos de Palmeiras e Corinthians.
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