CBF não vê como mudar tabela, e tem conflito com São Paulo
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Apesar da pressão de clubes e do sindicato de jogadores, a CBF não vê alternativas de fazer novas alterações na tabela do Brasileiro e aliviar o cronograma apertado para os times. Há no máximo a possibilidade de alterações pontuais, sem grandes revoluções, o que manteria o excesso de jogos.
É uma posição contrária a do São Paulo que pede oficialmente a modificação de uma partida contra o Náutico e vê dano ao time na luta contra o rebaixamento no Nacional. O conflito é velado, com críticas nos bastidores dos dois lados.
Nesta terça-feira, a confederação remarcou uma série de confrontos adiados por conta de excursões do São Paulo e do Santos ao exterior, e da participação do Atlético-MG na Libertadores. Mas o time são-paulino, a equipe mineira e o Náutico passaram a ter partidas com intervalos menores do que 66 horas, ao contrário do previsto nas normas orgânicas da própria CBF.
Clubes ameaçam não jogar e o sindicato dos atletas pede mudanças, inclusive com a possibilidade de uma ação na Justiça. O São Paulo já preparou um ofício para pedir a modificação da data da partida contra o Náutico. Pela marcação atual, está imposta uma série de quatro partidas em oito dias ao time.
A diretoria decidiu requisitar a alteração a pedido do técnico Paulo Autuori e de sua comissão técnica. Na avaliação deles, há um real prejuízo técnico e físico para o time com a maratona em meio a uma briga contra o rebaixamento. Ainda mais porque há uma viagem para Recife, o que eleva as distâncias a serem percorridas pelo time.
A CBF já ouviu os clubes, mas explicou que não tem espaços no calendário para remanejar os jogos. A única alternativa seria estender o campeonato além de dezembro.
Só que isso afetaria o cronograma de jogos da próxima temporada, 2014, que já vai ser mais apertada por causa da Copa do Mundo. Além disso, o Atlético-MG, que disputa o Mundial de Clubes, seria prejudicado já que a competição no Marrocos ocorre em dezembro.
Sem saída, a solução da confederação deve ser mudar um ou outro jogo, sem mexer de forma radical na tabela. E alega que os clubes foram ouvidos sobre as mudanças, em reunião na terça-feira. Cartolas do São Paulo, no entanto, argumentam que não foram consultados em nenhum momento.
Em contrapartida, dentro da CBF, há uma reclamação de que foi o São Paulo quem pediu um tempo para excursionar no meio do Brasileiro. Agora, tem que arcar com as consequências de sua viagem.
Oficialmente, nem dirigentes são-paulinos, nem da confederação se pronunciaram sobre o assunto.
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