Fla revolta-se com Maracanã S/A por despesas do jogo com o Cruzeiro
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As altas despesas do jogo contra o Cruzeiro geraram revolta na diretoria do Flamengo contra o consórcio administrador do Maracanã, liderado pela Odebrecht. O clube ficou com menos de um terço do valor da renda da partida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Isso gerou o ápice de um irritação entre os rubro-negros que marcaram uma reunião de emergência com o administrador da arena.
A receita total do jogo foi de R$ 2,266 milhões, sendo que o time da Gávea ficou com apenas R$ 734.623,15 – ainda sofreu uma penhora de mais R$ 110 mil. Ou seja, foram consumidos quase R$ 1,5 milhão com despesas e com a fatia do Maracanã S/A, que é igual à rubro-negra.
Esses números foram classificados como absurdos por um dos membros da cúpula rubro-negra. Há quem defenda até a intervenção do governo do Estado do Rio na questão. Mas o primeiro passo foi um encontro nesta quinta-feira para discutir o assunto com o consórcio.
Com esse resultado financeiro, a diretoria do Flamengo não confirma sequer que realizará no Maracanã o jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil, contra o Botafogo. Embora cartolas reconheçam ser muito difícil tirar o jogo do estádio após a mobilização da torcida com mais de 50 mil pessoas que tiveram peso decisivo na classificação diante do Cruzeiro.
Há sempre a alternativa de realizar jogos no Mané Garrincha, onde as despesas também são altas, mas o clube tem obtido condições melhores para arrecadar. A prioridade será endurecer a negociação com o consórcio exigindo a redução das despesas, o que já tem ocorrido.
É grande a possibilidade de o clube se pronunciar oficialmente em relação ao desconto de renda na partida contra o Cruzeiro. Oficialmente, o consórcio não quis se pronunciar. Um dirigente rubro-negro descreveu como uma série de problemas o que ocorre no estádio.
Entre as questões, está o já citado alto custo operacional, que totalizou R$ 380 mil nesta partida contra o Cruzeiro. Internamente, a Maracanã S/A argumenta que não tem inflado os custos do estádio que são altos mesmo.
Outra reclamação é em relação a própria logística do consórcio, considerada ineficiente. Tanto que não pôde ainda ser usado o sistema de sócio-torcedor em funcionamento no estádio.
Ressalte-se que a reclamação do Flamengo em relação à operação do estádio não é solitária. Outros clubes do Rio como Fluminense e Botafogo também protestam contra problemas da logística de ingressos. Mas o clube rubro-negro é o mais irritado com o fato.
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