Corinthians acusa Conmebol de descumprir regulamento ao puni-lo
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A briga entre Corinthians e a Conmebol atingiu o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) com uma acusação do clube de descumprimento do código disciplinar pela entidade. Para os corintianos, a confederação inventou uma punição não prevista pela legislação ao proibir seus torcedores de frequentarem jogos como visitantes.
A disputa começou com a morte do boliviano Kevin Espada por conta de um sinalizador lançado pela torcida do time do Parque São Jorge. O tribunal da Conmebol puniu o clube com um jogo de portões fechados e uma multa de US$ 200 mil, que, no final, foram aceitos pelos alvinegros. Mas o Corinthians rejeita a punição de 18 meses sem que seus torcedores possam ir a jogos como visitantes em competições sul-americanas.
Por isso, inicia-se um novo capítulo da disputa entre a confederação sul-americana e o clube alvinegro. Lembre-se que Andres Sanchez começou um movimento contra a cúpula da entidade e o time reclama dos erros de arbitragem que o eliminaram da Libertadores.
Em relação ao caso Kevin, o clube entrou no tribunal internacional, como noticiou o blog do Jamil Chade. A argumentação é que não há como impor uma punição inexistente no próprio regulamento. "Recorremos da única medida que não está prevista no código em nenhum lugar no artigo que trata das penas", argumentou o advogado do clube Luis Felipe Santoro.
Uma leitura do código da Conmebol, que vale para todas as suas competições, dá razão ao clube quanto à inexistência dessa punição. O artigo 11 estabelece quais os fatos são infrações dos clubes, o que inclui o caso de uma torcida acender sinalizadores e fogos de artifícios, além de outras questões disciplinárias.
Já no artigo 22 estão previstas as penas para quem cometer essas infrações. Entre elas, há a multa, jogos com portões fechados, proibição de atuar em determinado estádio ou obrigação de realizar sua partida em uma terceiro país. Mas não há nenhuma punição prevista sobre perda de direito como torcida visitante.
Por isso, o Corinthians levou o caso ao TAS. O tribunal deve fazer uma sessão na América do Sul, com três responsáveis pela arbitragem da questão. Um é indicado pelo clube, outro pela confederação e um terceiro pelo tribunal. A tendência é o julgamento ocorrer até o final do ano.
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