Sport repete modelo do Palmeiras por novo estádio de R$ 750 mi
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Para erguer um novo estádio, o Sport repete o modelo de acordo feito pelo Palmeiras: faz concessão de seu terreno, de propriedades e rendas em troca da construção de sua nova casa. Assim, a expectativa é de subir uma arena e um complexo comercial de R$ 750 milhões. Faltam aprovações da prefeitura de Recife.
O clube pernambucano negocia em duas pontas. Primeiro, já tem fechado seu contrato com a Engevix para bancar seu novo estádio na mesma Ilha do Retiro onde joga atualmente. Segundo, negocia para atuar por cinco anos na Arena Pernambuco enquanto sua arena estará sendo construído.
A prefeitura de Recife já analisou o projeto e deu seu aval inicial após cerca de 60 alterações. Mas ainda faltam as licenças que o clube espera obter até o final do ano. Caso isso se confirme, o estádio começará a ser construído e o time atuará na arena da Copa.
"Um projeto está vinculado ao outro", afirmou o presidente do Sport, Luciano Bivar ao blog. "O investidor levantará o complexo e um mini shopping. Será o modelo tal qual o Palmeiras. O clube fará uma concessão de 30 anos. O Sport fica com a bilheteria e uma parte minoritária das outras receitas."
No caso palmeirense, a concessão também é por 30 anos para a W/Torre. A construtora bancou toda a obra, em troca tem direito a comercializar as propriedades do estádio. O clube fica com a bilheteria e uma menor parte das outras receitas.
O projeto do estádio do Sport é para 45 mil pessoas, cerca de 10 mil lugares a mais do que a atual Ilha do Retiro. É uma arena, portanto, das proporções de Grêmio, Corinthians e Palmeiras, as praças esportivas privadas levantadas recentemente.
O preço de R$ 750 milhões, que inclui os prédios do complexo, é inferior apenas ao valor pago pelos corintianos, superior ao de gremistas e palmeirenses. Ressalte-se que os projetos são diferentes, com montantes por construção de prédios anexos no caso do Sport.
Em relação à Arena Pernambuco, o acordo entre as partes não deve ser difícil. Dona da concessão do local, a Odebrecht já manifestou interesse em contar com o clube: quer até mantê-lo por mais tempo no estádio. Assim, espera aumentar a receita e reduzir o valor que terá de ser pago pelo governo para administrar a arena, previsto no contrato de PPP (Parceria Público-Privada). "O acordo não deve ser difícil", explicou Bivar.
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