COL quer testar sistema de segurança da Copa no Brasileiro
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos)
O COL (Comitê Organizador Local) já montou uma sala para controlar por câmeras todos os 12 estádios da Copa-2014 e falta apenas um programa para que esteja pronta. Mas é necessário testa-la antes do Mundial. Assim, o comitê já negocia com a CBF e falará com os gestores das arenas para que este seja usado em jogos do Brasileiro, nos cinco locais que estão incluídos na competição da Fifa.
Mais do que isso, há a intenção de que esse sistema, após a Copa, seja um legado para os campeonatos nacionais. Os aparelhos, que foram pagos pela Fifa, em geral ficam no país-sede. Restará uma negociação com a CBF para bancar sua operação após a competição.
O blog esteve no quartel-general para segurança do Mundial, na sede do COL, no Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro. Já estão instalados por lá 20 computadores e um painel com cerca de 20 telas grandes de televisão, onde passarão as imagens dos estádios.
Todos estarão conectados a 4 mil câmeras instaladas nos 12 estádios do Mundial, cerca de 300 por arena. A partir, os operadores em seus computadores terão de identificar comportamentos inconvenientes de torcedores para saber se há necessidade de intervenção das equipes locais. Também haverá salas de operação nos próprios locais dos jogos.
O COL entende que há a necessidade de treinar esses operadores. Ou seja, torna-los capazes de identificarem que tipo de reações ou incidentes são considerados problemas e qual a gravidade. E também que consigam determinar o que deve ser feito em cada caso.
Até porque há vários sistemas de segurança de monitoramento pelo país, mas poucas pessoas capacitadas para, de fato, monitora-los, entender e lidar com incidentes.
Para os testes, o Brasileiro, onde ocorreram diversos casos de violência em estádios, seria o palco ideal. As verificações poderiam ser feitas no Maracanã, Mineirão, Mané Garrincha, Arena Pernambuco e Fonte Nova, todas arenas com jogos do Nacional e incluídas na Copa. Falta só firmar negociações com os gestores de estádios.
O estádio de Brasília, por exemplo, teve uma briga entre torcedores do Vasco e Corinthians, que se tornou generalizada e gerou punições aos clubes. Havia fartura de câmeras que identificaram brigões. Mas a polícia demorou a agir para conter a confusão.
Já existe uma conversa com a CBF para que o equipamento possa ser usado posteriormente como sistema de monitoramento dos jogos do Nacional. Mas, para isso, será necessário o investimento da confederação.
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