Palmeiras e WTorre têm nova rusga sobre sócio-torcedor na arena
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos)
As divergências entre Palmeiras e WTorre sobre a nova arena criaram ruídos na comunicação que tornam mais complicado um acordo entre as partes. A discussão sobre os direitos do sórcio-torcedor do clube é um exemplo desse tipo de desentendimento. Apesar das discordâncias, não há sinalização concreta de que a obra vá ser paralisada.
A disputa se iniciou por divergência sobre o número de cadeiras que cada um vai negociar na Nova Arena, que detém 45 mil lugares. A WTorre alega ter o direito de comercializar todos, e pretende ter um número entre 22 mil e 35 mil. O Palmeiras só admite ceder 10 mil e quer ficar com o restante.
O clube reclama que a questão pode afetar seu programa de sócio-torcedor, cujos membros têm preferência por ingressos. Já são mais de 30 mil filados.
Diante dessa questão, a AEG e a WTorre, ambas que administram o estádio, surgiram com a ideia de que por três meses os sórcios-torcedores poderiam ter a preferência automática da compra de ingressos. Dependendo de como funcionasse neste período, isso poderia se estender no futuro.
Nos batidores, as duas empresas alegam que apresentaram uma proposta formal para o diretor de marketing palmeirense, Marcelo Giannubilo, há um mês e meio atrás. Nunca obtiveram resposta.
Mas essa versão não é confirmada dentro do clube. O blog apurou que, para a diretoria do Palmeiras, essa possibilidade foi apresentada apenas em uma troca de ideias informal, e que seria uma hipótese a ser estudada. Mas a proposta oficial nunca foi formalizada, na visão da agremiação. Por isso, os cartolas palmeirenses não responderam.
Oficialmente, a AEG e o Palmeiras não falam sobre o assunto. Representantes da WTorre não foram encontrados. Uma solução para o programa do sócio-torcedor poderia superar o impasse entre as partes.
Será neste clima de falta de comunicação que o COF (Conselho de Orientação Fiscal) vai se reunir para discutir o imbróglio da Nova Arena, e tentar indicar a diretoria do clube como agir. Paira sobre o encontro a ameaça feita internamente por Walter Torre Jr, dono da construtora, de parar a obra. Mas nenhum dos dois lados acredita nisso.
"Há vários contratos em vigor relacionados ao estádio. Acho que uma paralisação os prejudicaria", analisou o presidente do COF do clube, Alberto Strufaldi, que disse ainda não conhecer os termos do contrato. Entre os acordos, está o dos direitos sobre o nome, com a Allianz e alguns fornecedores de serviço que já fecharam. Até um show está marcado para maio.
Também entre os responsáveis pelo estádio não se acredita na paralisação. O entendimento é que as ameaças de Torre tem como objetivo pressionar o Palmeiras por um acordo.
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