BNDES deve liberar valor inicial alto ao Itaquerão após burocracias
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A previsão de envolvidos na operação financeira do Itaquerão é de que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) libere um aporte inicial significativo após a assinatura do contrato entre as partes. Ou seja, daria uma boa parte dos R$ 400 milhões previstos no financiamento. Esse dinheiro deve ser destinado a pagar os bancos que emprestaram para a construção da arena, o que alivia o Corinthians de acumular mais juros altos.
Os acordos do BNDES preveem que a liberação do dinheiro ocorra conforme o andamento do projeto. Ou seja, quando mais avança, mais são desembolsados recursos. Como o estádio já tinha 94% das obras concluídas, antes do acidente que deixou dois operários mortos, a expectativa da diretoria corintiana é receber um valor alto assim que sejam cumpridas burocracias e medições da construção.
"A obra está quase pronta. Teriam que liberar os R$ 400 milhões logo", afirmou o vice de finanças do Corinthians, Raul Corrêa e Silva, um dos que assinou o contrato com o banco. Ele ressaltou que ainda não sabe as condições de liberação da verba.
Uma outra fonte envolvida na negociação informou que há previsão, sim, de repasse de uma boa parte do total assim que forem cumpridas as formalidades. Mas há um temor do lado corintiano porque o recebimento de recursos também pode depender de orçamento do banco.
O blog tentou ouvir o BNDES durante toda a sexta-feira, sem obter respostas sobre as condições do empréstimo.
É certo que o dinheiro, em meio aos problemas surgidos com o acidente, vai trazer um alívio financeiro. Afinal, a Odebrecht já investiu R$ 740 milhões na obra, parte deles por meio de empréstimos bancários. A dívida do fundo que faz a gestão do estádio é de cerca de R$ 300 milhões com dois bancos, segundo relatório da empresa.
A empreiteira não quer mais botar recurso próprio na obra. Conta com o seguro dos acidentes e com a verba do banco público.
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