Após invasão, Corinthians dobra segurança com 30 homens no CT e gasto extra
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_)
Após a invasão de torcedores do CT no sábado, o Corinthians vai dobrar o efetivo de seguranças particulares no centro de treinamento além de reformas estruturais. Haverá cerca de 30 homens para proteger o local a partir de agora, enquanto eram apenas entre 10 e 15 no dia do conflito. As medidas foram um pedido do presidente corintiano, Mário Gobbi, ao departamento de segurança e representarão um aumento de gasto em um clube que vive situação financeira apertada.
No sábado, em torno de 200 torcedores invadiram o local e agrediram o atacante Guerrero, roubaram celulares e promoveram depredação. Na ocasião, além dos até 15 seguranças particulares, havia cerca de 30 policiais militares, em um pedido de reforço do clube.
"Operamos com reforço (no sábado). Não é o tempo inteiro. Não há empresa que resista o tempo inteiro. Havia um histórico de invasão por isso reforçamos", explicou o Coronel Valdir Dutra, chefe da segurança do Corinthians ao blog. Ele disse que havia, sim, um clima de tensão no sábado antes da invasão o que explicou o maior número de segurança.
Mas, diante do tamanho do CT, que tem quatro campos e outras instalações, o número entre 10 e 15 seguranças não é suficiente para cobrir todo o perímetro. E a PM (Polícia Militar) não faz segurança de espaço privado. "Mas tínhamos esse aumento da PM que acompanhou a ação desde o início."
Outras modificações estão sendo discutidas na estrutura do CT para torná-lo mais seguro. Ainda não há uma definição do que será feito de obras, mas, de qualquer maneira, isso implicará em mais custos para o Corinthians.
Lembre-se que o clube já teve prejuízos financeiros por não poder atuar no Pacaembu no ano passado em diversos jogos por conta de atos violentos dos torcedores. Até agora, o clube não decidiu processar nenhum dos torcedores que causaram danos ao Corinthians e seus jogadores.
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