Para Fifa, dinheiro decide destino de Curitiba, e Beira-Rio não é problema
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_)
Em meio às complicações pelos atrasos de estádios da Copa-2014, a Fifa concentra-se para resolver na próxima semana se a Arena da Baixada permanece na competição, mas não vê como problema o Beira-Rio. As revisões dos planos de ambos os estádios, como de Manaus, serão feitas durante a estadia do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, no Brasil a partir de sábado.
Uma visita de técnicos da Fifa na segunda-feira vai ser decisiva para determinar se o estádio paranaense continua na tabela do Mundial. O principal problema a ser resolvido é em relação ao financiamento do restante da obra, visto que o Atlético-PR só tem dinheiro para toca-las em fevereiro.
A situação é tão grave que a Fifa fez simulações de tabela da Copa transferindo os quatro jogos marcados para Curitiba. Eles seriam realocados para outras cidades em que houvesse menor dano logístico.
Para tentar evitar isso, as seguidas cobranças da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local) geraram praticamente um intervenção na obra do clube paranaense. No momento, há técnicos do comitê, da prefeitura de Curitiba e do governo do Estado acompanhando as reformas. Com isso, e principalmente o reforço de operários, os organizadores do Mundial entenderam que houve uma evolução na obra e seria possível termina-la a tempo.
A questão passou a ser se será possível manter o ritmo quando o dinheiro acabar, o que acontecerá em março. O governo do Estado pediu novo empréstimo de R$ 65 milhões ao BNDES para completar os R$ 330 milhões. Mas há pressão do tribunal de contas local para que esse dinheiro não seja liberado.
Após a vistoria de segunda-feira ou terça-feira, membros do governo do Estado, prefeitura, COL e Fifa vão se reunir para tomar uma decisão definitiva sobre o destino do estádio. Em seguida, será divulgada uma nota com a decisão final.
Em relação ao Beira-Rio, membros do COL e da Fifa não se mostraram preocupados com as declarações do presidente do Internacional, Giovanni Luigi, que afirmou que há risco de não ocorrer Copa no estádio. Alega que não tem como pagar os cerca de R$ 30 milhões em gastos com estruturas temporárias.
Para os organizadores do Mundial, suas afirmações têm como objetivo pressionar o poder público para bancar os gastos. Por contrato, é o dono do estádio quem tem que arcar com as estruturas provisórias, mas os recursos municipais ou estaduais é que têm coberto, de fato, essas despesas.
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