CBF e Fifa discutem caso Lusa, que considera punição ilegal
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Decidida a ir à Justiça comum para reverter o rebaixamento, a Portuguesa entende que qualquer punição do time pela Fifa ou pela CBF seria ilegal. Mas a confederação e a Lusa discutiram em reunião recente o assunto, e há possibilidade real de sanção com o processo.
Na terça-feira, dirigentes e conselheiros da Lusa determinaram que entrarão com uma ação para questionar a decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) de tirar pontos do clube e rebaixa-lo. O estatuto da Fifa prevê punição ao time que recorrer a tribunais comuns.
"Juridicamente, tudo isso é ilegal. É mais uma pressão política, uma ameaça. A Portuguesa é um clube centenário, fundador da Federação Paulista de Futebol. Não tem que ficar temendo. E, se for punido, paciência. É o preço a se pagar por lutar por seus direitos", disse o vice-presidente Jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro de Barros.
Antes da decisão da Lusa de ir à Justiça, na semana passada, dirigentes da CBF e da Fifa conversaram sobre o caso em reunião na Suíça. Na ocasião, o presidente da confederação, José Maria Marin, e o vice Marco Polo Del Nero informaram que a entidade cassara todas as liminares contra a decisão da Justiça Desportiva. Não houve novas reuniões em Florianópolis, onde há reunião da Fifa, sobre o assunto.
Esse encontro em Zurique foi uma sequência das duas cartas enviadas pela federação internacional à confederação com lembrança que clubes que fossem a cortes comuns seriam punidos. Pela previsão do estatuto, há penas que vão de advertência à desfiliação do time.
"No Brasil, só teve o caso Gama, que não foi punido. E o Betim, que foi rebaixado. Foram desfiliadas associações nacionais. E teve o caso do Sion que ficou sem poder assinar com jogadores até o acordo", lembrou o especialista em direito esportivo internacional, Marco Motta.
Oficialmente, a Fifa não informa de novos desdobramentos do caso. Disse que não houve novidades depois das duas cartas enviadas à CBF. Mas é certo que o assunto volta à tona assim que a Portuguesa confirmar sua ação.
A Lusa ainda não decidiu se vai entrar com processo no Rio de Janeiro, onde o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que se decida o caso, ou em São Paulo. "Mas vai ser muito em breve", ressaltou Cordeiro de Barros.
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