Com queda do Brasil, periferia da bola cresce na Libertadores
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_)
Ao final da terceira rodada da Libertadores, o domínio brasileiro foi substituído por uma divisão de poder entre os países na competição. Mais do isso, o que se vê é um crescimento de times sem tradição, inclusive em regiões sem títulos. Claro, apenas terminou a metade da fase de grupos e o quadro está sujeito a mudanças.
Nos seus seis jogos desta semana, o Brasil conquistou apenas uma vitória com o Atlético-PR, diante do Universitario, do Peru. Botafogo e Cruzeiro perderam fora de casa. O Flamengo e o Grêmio empataram em seus estádios, e o Atlético-MG, no exterior.
Após esses resultados, os times brasileiros somam 56,1% dos pontos, uma queda em relação aos 64,6% de aproveitamento verificados até a segunda rodada. Estão considerados aí os resultados da primeira fase, eliminatória. O blog do Paulo Vinícius Coelho mostrou ser o pior início brasileiro em 16 jogos desde 2005.
Ainda assim o Brasil ocupa o topo de três grupos e tem desempenho superior à Argentina. A questão é que o domínio na Libertadores se pulverizou até agora. Entre os líderes dos grupos, há times de seis países, Brasil, Uruguai, Equador, Colômbia, Bolívia e México. Não há uma equipe argentina, maior ganhadora do torneio.
Duas dessas nações com equipes líderes, o México (Santos Laguna) e a Bolívia (The Strongest), nunca conquistaram o título. Mesmo entre os países mais tradicionais, o uruguaio Defensor também nunca levantou a taça. Colômbia e Equador já tiveram campeões, mas não foram Deportivo Cali e Emelec, que encabeçam seus grupos. Os únicos campeões a liderar um grupo são o Atlético-MG e o Grêmio.
Exemplos do crescimento dos times antes sem expressão são o empate do Bolivar diante do Flamengo, no Maracanã, e a derrota do Botafogo para o Independente del Valle, do Equador.
Obviamente que esse é um retrato do momento e o quadro pode se alterar até o final da primeira fase. Até porque alguns dos times líderes atuaram duas vezes em casa. O Brasil ainda parece como o favorito para levar o título.
Mas é certo que a Libertadores tem apresentado caras novas diante das ausências de supercampeões como Boca Juniors, Independiente e Estudiantes. Maior vencedor na disputa, o Peñarol está em último de seu grupo.
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