Governo vai evitar protesto perto de seleções. Exército é acionado
A determinação do governo federal é para que se evite protestos próximos a seleções como ocorreu no caso do time brasileiro em hotel no Rio de Janeiro, pouco antes dos jogadores se encaminharem para a Granja Comary. Por isso, na quarta-feira, a presidente Dilma Roussef autorizou o uso do Exército também para escolta das delegações. Mas as forças armadas só serão usadas se houver um pedido do governo do Estado.
O Exército já atua como força complementar do sistema de segurança da Copa, com 57 mil pessoas. No plano, cuidam da proteção de pontos estratégicos, como centrais de energia e telefonia, e ficam como contingência para suprir ausência de homens da polícia na proteção de delegações e das ruas. Inicialmente, não estariam muito expostos, mas isso mudou.
A Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos) informou que, na quarta-feira, que o governo Dilma "disponibilizou efetivos complementares das Forças Armadas para reforças áreas de interesse operacional, desde que exista concordância do governo estadual". Tradução: o Exército vai auxiliar as forças policiais em caso de pedido do governo do Estado, principalmente para proteção das seleções.
Isso já ocorreu no Espírito Santo, onde foi solicitada a presença de soldados para escoltar a delegação da Austrália, primeira a chegar no país, que ficará hospedada em Vitória. A princípio, a escolta seria feita só por policiais federais e militares, mas, neste caso, já houve o reforço do Exército.
A orientação do plano de segurança da Copa é evitar a aproximação de manifestantes dos jogadores, e técnicos. Mas isso tem que ser combinado com as delegações, pois há países que já disseram ter a intenção de manter contato com o público em geral. Ou seja, terá de ser decidido caso a caso.
O episódio da seleção brasileira não foi visto como grave pelos agentes de segurança. Mas é fato que a aproximação de professores do ônibus da seleção deveria ser evitada pelo padrão do plano de segurança.
É importante lembrar que, durante a Copa das Confederações, manifestantes quebraram o vidro de um ônibus oficial da organização, em Salvador, o que gerou uma crise com a Fifa.
Outra medida de proteção para as delegações são varreduras anti-bombas que foram feitas em todos os centros de treinamento antes que fossem entregues para a Fifa. Antes da chegada dos times, haverá nova verificação nos locais, assim como será feito em todos os hotéis e campos para onde os times se deslocarem.
O plano de segurança da Copa conta com 170 mil homens, 57 mil das Forças Armadas, e tem um custo total de R$ 1,9 bilhão. O planejamento será revisto dia a dia conforme o andamento do Mundial. Até agora, a Fifa não fez nenhum pedido especial.
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