Governo criará bunker da Fifa em São Paulo para afastar protestos
Com sede em São Paulo, o congresso da Fifa vai transformar um centro de convenções em um verdadeiro bunker para evitar a aproximação de protestos. A ordem das autoridades públicas é tratar o evento com o mesmo status de proteção do Itaquerão, estádio da Copa-2014.
A realização do congresso ocorre nos dias 10 e 11 no Transamerica Expo, na Marginal Pinheiros. Seu objetivo é discutir questões políticas e administrativas da entidade – espera-se que o presidente Joseph Blatter anuncie sua candidatura à reeleição para 2015.
Assim como ocorre com os estádios, haverá barreiras para impedir a aproximação de manifestantes do centro de convenções. Quanto mais violento o protesto, mais longe será mantido do hotel.
"O conceito é: as instituições trabalham no sentido de que há direito a manifestação, mas não pode impedir o trânsito pacífico, o direito de ir e vir dos outros. Se houver manifestação próxima, será monitorada. E haverá métodos de contenção", explicou o coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle de São Paulo, Guilherme Almeida, que é delegado da Polícia Federal. "Vamos avaliar o risco. E, dependendo, aumentamos o perímetro de exclusividade."
A Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos) informou que forças das polícias militar, civil, federal, rodoviária, entre outros órgãos, estarão envolvidas no bloqueio para o congresso. O número de homens mobilizados ainda não está definido, mas o esquema é descrito como "segurança reforçada". A distância das barreiras para o centro de convenções não é informada para sigilo da operaçãon.
A Fifa informou que não houve nenhum pedido especial de segurança para o congresso, seguindo procedimentos de eventos anteriores. Mas, na Africa do Sul, não havia bloqueios e barreiras afastadas em volta do congresso, apenas a proibição de entrar no hotel. Em eventos em Zurique, até protestos próximos à entrada dos cartolas foram permitidos.
Os cartolas da cúpula da Fifa, Joseph Blatter e Jérôme Valcke, manterão o esquema de segurança de chefes de estado a que têm direito para ir e vir do hotel onde estão hospedados, próximo ao centro de convenções. Outros dirigentes de confederações terão proteção privada, segundo o governo.
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