Sem restrição, Fifa escala metade dos árbitros da Europa, e é criticada
Desde a primeira rodada a arbitragem da Copa-2014 está sob pressão. Nas oitavas de final, os ataques passaram a ser de times latinos-americanos, Brasil e México, contra árbitros europeus. A Fifa escalou metade dos juízes desta fase do velho continente, contra quatro de outros lugares.
Isso foi possível porque, há dois anos, a entidade derrubou a restrição de não poder escalar árbitros do continente de um dos países no jogo. Assim, pôde botar dois juízes europeus em confrontos de times da América contra a Europa.
Ressalte-se que há menos árbitros europeus nestas oitavas do que no Mundial-2010. Então, eram seis deles. Mas isso porque os confrontos ajudaram: havia muitos jogos que só tinham times da Europa, ou apenas equipes de outros continentes.
Desta vez, o português Pedro Proença apitou Holanda e México. O pênalti marcado no final do jogo sobre Robben gerou severas críticas do técnico mexicano Miguel Herrera, que reclamou de ter um europeu como seu rival no jogo.
Também o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, criticou a atuação do inglês Howard Webb na partida contra o Chile: não gostou de ver anulado o gol de Hulk, em que ele botou o braço para dominar. Insinuou que há arbitragens contra o Brasil.
A Fifa descartou qualquer conspiração e afirmou confiar em seus juízes. Sem a restrição continental, haverá um outro árbitro europeu, Jonas Eriksson, da Suécia, em jogo entre Argentina e Suíça.
Fora isso, a comissão de arbitragem da federação internacional apostou em um argelino, um norte-americano, um australiano e um brasileiro. Na próxima fase, para as quartas de final, a comissão de arbitragem da Fifa vai definir quem apita os últimos jogos, e quem vai embora. Terá de tomar as decisões sob pressão.
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