Com Neymar, Barcelona prioriza patrocínio no Brasil e estuda parceria
Em sua estratégia de expansão mundial, o Barcelona intensificou seu foco no Brasil desde a contratação do atacante Neymar. Primeiro, criou um site em português para atingir o público brasileiro. Agora, prepara-se para capitalizar com nova estratégia para obter patrocinadores no Brasil, um dos seus principais alvos.
No total, o Barcelona tem 30 parceiros comerciais, sendo 13 deles regionais, isto é, só podem ser usados em determinados países ou continentes. Há apenas um para a América Latina, fechado recentemente, que é a Gillette. Não há nenhuma empresa associada no Brasil.
Ao anunciar seu relatório anual, em julho, o Barcelona expressou que tinha "especial interesse em acordos no Brasil e na Rússia". O clube espanhol tinha um contrato de exclusividade para que a IMG encontrasse patrocinadores no país. Só que a empresa não conseguiu parceiros, e o compromisso se acabou.
Agora, os dirigentes barcelonistas estudam propostas de outras agências de marketing. Pelo que o blog apurou, a disputa se dá entre velhos conhecidos: são postulantes a uma parceria a 9ine, do ex-jogador Ronaldo, e a empresa de Neymar pai, com quem já tem contrato para a observação de jogadores.
A diretoria do Barcelona, no entanto, não sabe se quer assinar de novo um contrato de exclusividade porque teme ficar presa a uma agência. Os pacotes de patrocínio envolvem o uso da imagem dos jogadores de forma coletiva pelas firmas no Brasil. Ou seja, uma marca poderia se associar a Messi, Neymar e Iniesta.
Outros tipos de ação de marketing poderiam ser acertados. O clube até não descarta no futuro vir a fazer amistosos no Brasil como ocorre na Asia.
Para se ter uma ideia, o Barcelona tem parcerias em países de todos os continentes como India, China, Africa do Sul, Turquia, EUA, Itália. Além dos 13 parceiros regionais, o Barcelona tem dois patrocinadores principais (Nike e Qatar) e outros premium para a Espanha. Esses podem utilizar a marca mundialmente.
Com a estratégia de expansão mundial, o clube espanhol atingiu a receita recorde de € 530 milhões (R$ 1,6 bilhão) na temporada 2013/2014, o que é o triplo de dez anos atrás. Lembre-se que o mercado brasileiro para patrocínio já está complicado para os grandes clubes nacionais.
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