Arquiteto defende segurança da Arena Palmeiras: 'Não deve separar torcida'
A Polícia Militar e o Ministério Público pressionaram para tirar o jogo decisivo do Palmeiras com o Atlético-PR, pelo Brasileiro, da nova arena e depois recuaram. Temiam uma invasão em caso de rebaixamento pela falta de divisão entre a torcida e o campo. O arquiteto do estádio Edo Rocha, no entanto, defende a segurança do estádio e lembra que todos os novos projetos não têm essa segregação.
A arena foi concebida com apenas uma mureta baixa entre a torcida, inclusive as organizadas, e o gramado. Com pequenas variações, é bem similar ao que se vê no Itaquerão e em todos os outros estádios da Copa-2014, assim como em modelos europeus.
"É uma concepção mais moderna no padrão Fifa onde a torcida não está segregada. O conceito de segurança é que muda. Tem que ter um grupo de seguranças maior", explicou o arquiteto ao blog. Ele ainda lembrou terem sido incorporados equipamentos de identificação facial na arena. "Se o torcedor não for educado, vai fazer uma vez e não vai mais entrar no estádio."
A W/Torre não prevê nenhuma modificação na estrutura do estádio, embora a operação do jogo seja do Palmeiras. Com todos os estádios da Copa-2014 em funcionamento, não há casos de invasão séria até agora em nenhum deles.
O Maracanã, por exemplo, já vem sendo utilizado há um ano e meio em situações de protestos de torcida e não houve confronto. As organizadas corintianas reclamaram de preços de ingressso e de Mano Menezes, até brigaram entre si, mas não entraram no campo.
Claro que uma situação de rebaixamento é mais tensa. Mas, se estádios da Copa fossem vetados em todas as partidas de risco, terão de impedir qualquer jogo de risco nestas arenas novas.
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