Crise afasta Petrobras de Rio-2016, mas comitê vai tentar patrocínio
É quase uma tradição olímpica que a principal empresa petroleira do país tenha participação no patrocínio dos Jogos. No Brasil, o Comitê Rio-2016 tentou incluir a Petrobras, mas as negociações acabaram congeladas com os problemas financeiros da empresa. A cúpula olímpica, no entanto, ainda tentará um apoio da estatal apesar da crise enfrentada por ela.
Pelo menos nas duas últimas Olimpíadas as petroleiras estatais patrocinaram os jogos como o foi o caso da BP (British Petroleum), uma das principais marcas associadas ao Londres-2012 tanto na organização quanto em relação a atletas. No Brasil, a Petrobras foi patrocinadora do Pan-2007 e bancou parte da preparação de atletas para Pequim-2008 em parceria com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
Seria natural estar nos Jogos do Rio, pois há uma categoria de oléo e gás em aberto. Tanto que há dois anos o Comitê Organizador Rio-2016 procurou a estatal para pedir um apoio que viria na forma de fornecimento de combustível. No total, a organização estima que R$ 60 milhões serão gastos com o item durante o evento.
A crise financeira da estatal, anterior ao processo por corrupção sofrido por diretores da empresas, estancou as conversas entre a companhia e os cartolas olímpicos. Há a intenção da Rio-2016 de voltar a procurar a Petrobras para negociar um apoio nesta área que ainda está descoberta.
O problema é a enorme avalanche de acusações de corrupção que ocorre dentro da empresa. O investimento atual da Petrobras em esporte olímpico limita-se a cinco confederações olímpicas, sendo que houve um corte de 50% a partir do ano de 2014. O blog procurou a assessoria da estatal, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
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