Reduzida, operação do Maracanã segue deficitária e expõe vazio do Estadual
Diante dos públicos baixos, a administração do Maracanã reduziu a operação no Estadual com setores inteiros fechados. Conseguiu diminuir os custos, mas não acaba com o déficit na gestão do estádio. E um efeito colateral foi expôr em rede nacional o fracasso da competição, desmentindo as informações otimistas da Fferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro).
Até a quarta rodada foram três jogos no maior palco do futebol cariocas. Nas partidas do Flamengo, foram abertos o setor norte e oeste, e no do Fluminense, o setor sul e oeste. Foi possível, com isso, uma redução de 20% de pessoal. As despesas, que estavam em R$ 300 mil, caíram para um valor entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.
Foi o suficiente para o Flamengo e Fluminense não saírem no prejuízo no Maracanã em seus jogos, com pequenas receitas. Mas não foi o bastante para evitar o buraco nas contas da gestão do Maracanã, que fez oposição à redução dos preços dos ingressos da federação carioca.
Além disso, para economizar, o setor leste ficou fechado: é justamente a área mostrada nas transmissões de televisão da TV Globo já que as câmeras ficam do lado oposto. Resultado: a maior parte das arquibancadas que são exibidas estão completamente vazias. A própria administração do estádio fica incomodada com a imagem sem público. As transmissões ao vivo também afetam a quantidade de torcedores.
A imagem dos jogos do Estadual vazio, no entanto, servem para derrubar a tentativa da Ferj de encobrir o fracasso do Estadual. Primeiro, a entidade começou a incluir as cotas de tv nos borderôs para disfarçar jogos deficitários. Recentemente, a federação soltou nota exaltando que houve um aumento de 45% do público nas primeiras rodadas em relação a 2014, festejando um suposto sucesso. A média de público até a terceira rodada era de 2,706 pagantes.
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