Corinthians mapeia dívidas com jogadores para levantar verba para pagar
Após ter feito a promessa de pagar todos os atrasados ao elenco, a nova diretoria do Corinthians ainda se esforça para mapear todas as suas pendências com os jogadores, ou relacionadas a negociações. A partir daí, se iniciará outra tarefa de levantar recursos para quitar os compromissos. Ao mesmo tempo, o objetivo é reduzir o déficit mensal do clube.
Pouco após assumir, a nova cúpula comandada por Roberto de Andrade se reuniu com os atletas para prometer pagar todas as suas dívidas. Esses débitos são relacionados a direitos de imagem, luvas, percentuais em negociações – alguns são devidos também a empresários. Os salários na carteira estão em dia, segundo os dirigentes.
"Temos uma dimensão do que tem que se pagar. Mas não sei ainda o que foi negociado com cada atleta porque cheguei na outra segunda-feira. Por exemplo, um atleta pode ter uma dívida de R$ 1 milhão para ser paga em determinadas parcelas. Isso que estou esperando o pessoal do futebol para ver os contratos", contou o diretor financeiro corintiano, Emerson Piovezan.
O cartola contou que já tem algumas alternativas para levantar receitas para realizar esses pagamentos, mas ainda é preciso fazer contatos para ver se o plano é viável.
Há pressa porque a informação é de que o clube continua operando em déficit similar ao do final do ano passado: o rombo de 2014 foi de R$ 100 milhões. Assim, foi dado prioridade aos pagamentos em dia dos salários e dos impostos. "Estamos com déficit. Isso não alterou, mas não cresceu", contou Piovezan.
A preocupação dos novos dirigentes surpreende porque pertencem a mesma corrente política do antecessor Mário Gobbi. "Conhecíamos (as dívidas), mas não profundamente. Eu, por exemplo, não era da administração", afirmou o vice corintiano Jorge Kalil. Assustado com os valores gastos com futebol, ele chegou a defender um teto salarial no esporte. "Não dá para ficar pagando R$ 500 mil, R$ 600 mil em salário."
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