Corinthians deve ouvir o recado: é forte, mas não sobra na Libertadores
Não há dúvidas: o Corinthians é o time que joga o melhor futebol no país nestes quase três meses de temporada no Brasil. Isso não é o suficiente, no entanto, para fazer o time sobrar na América do Sul. É o bastante para uma classificação como líder em seu grupo e para se postar como um dos candidatos ao título. Mais do que isso é viajar na maionese.
Pode se tirar essa conclusão da partida dura diante do San Lorenzo, atual campeão da Libertadores. Uma impressão consolidada, aliás, do que já se desenhava nos outros quatro jogos na competição sul-americana.
Diante de um time que sabe se armar defensivamente, o Corinthians teve mais dificuldades do que o habitual para exercer o seu rolo compressor de início de jogo, impulsionado pela torcida. Mas até que se achou no primeiro tempo nos pés de Renato Augusto, pois faltavam a Emerson Sheik e Love terem presenças mais firmes no ataque. Torrico impediu o gol, e Guerrero fez falta.
O San Lorenzo, diga-se, tinha lá suas esticadas quando a defesa corintiana dava espaço. Bem característico do time argentino desde o ano passado esse jogo de aproveitar o erro rival. Esbarrou na defesa do time alvinegro, que ainda é a principal virtude do time de Tite assim como no primeiro título da Libertadores.
A velocidade descoberta pelo técnico neste ano esteve pouco presente, limitada pelo bom sistema de marcação do San Lorenzo. O time alvinegro tem recursos ainda assim, e poderia ter feito o gol. Não deu, e a equipe perdeu seus primeiros pontos na Libertadores.
Nenhum drama. O Corinthians está classificado e tem um futebol consistente para enfrentar qualquer um no torneio. Mas terá adversários bem duros como o Boca Juniors, Racing e os brasileiros que se apresentarem fortes como Inter, ou Cruzeiro. Esqueça a empolgação do entusiasta eventual: cada jogo será como este de quinta-feira a partir daqui.
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