COI evita interferir e diz que reforma no futebol está nas mãos da Fifa
Após clamar por mudanças na Fifa por seguidos casos de corrupção, o presidente do COI, Thomas Bach, deixou claro que não vai interferir e afirmou que as reformas necessárias estão nas mão da entidade. Sua declaração ocorreu em Toronto em reposta ao blog sobre pergunta sobre a crise da federação de futebol.
No congresso da Fifa, no final de maio, Bach fez um discurso em que classificou como "tempos difíceis e tristes para a Fifa" pois sete dirigentes da entidade tinham sido presos no dia anterior por acusações de corrupção. Naquele momento, afirmou que seria uma luta desafiadora e dolorida para mudar a entidade.
"Não vou acrescentar ao que comentei no Congresso da Fifa. Esses procedimentos (de reformas e investigação) estão nas mãos das autoridades públicas e da Fifa para tomar as medidas necessárias para a reforma", disse ele.
A Fifa é filiada ao COI, e o seu presidente Joseph Blatter é membro da assembléia geral da entidade. A federação internacional vai definir agora, em julho, quando será a eleição para substituição do atual presidente, que decidiu deixar o cargo após ganhar a eleição por conta das pressões da investigação do FBI sobre casos de corrupção.
Há uma articulação para o membro do COI, sheik Ahmad Al Faha Al-Sabah, do se tornar um candidato à presidência para enfrentar Micheal Platini, que tem o apoio europeu. Poderoso no comitê olímpico, e aliado de Bach, ele se tornou membro do comitê executivo da Fifa em abril deste ano. Tem influência na Ásia e na África graças a sua posição de presidente das Associações Nacional de Comitês Olímpicos.
Pelo menos oficialmente, Bach diz que não vai interferir. O COI teve que passar por um processo de reforma completo há 15 anos quando enfrentou o caso mais grave de corrupção relacionado à escolha de Salt Lake City para Olimpíada de Inverno. A Fifa tem resistido a mudanças reais na gestão Blatter.
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