Longe da Fifa, Del Nero promete ir à CPI do Futebol chefiada por Romário
Apesar das seguidas ausências em viagens no exterior, seja para reuniões da Fifa ou para acompanhar seleção, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero promete ir à CPI do Futebol. Ele está convidado a comparecer no próximo dia 3 de novembro. O convite pode virar obrigação se houver recusa.
O dirigente da confederação deixou de ir a reuniões da Fifa em Zurique, da Conmebol na Rússia, e a acompanhar a seleção no Chile. Isso tudo desde que o FBI prendeu o seu vice-presidente José Maria Marin em investigação em que há fortes indícios de que seu nome está envolvido. Ele alegou que quis priorizar dar explicações à CPI embora não houvesse nenhuma sessão naquela época.
"Desde o início, ele se colocou a disposição. É fundamental esclarecer tudo", afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Questionado se o presidente da CBF aceitaria responder a perguntas de Romário, a quem processa por ataques, Feldman confirmou: "É um senador. Faz parte de uma comissão constituída democraticamente. Não há problema."
Por enquanto, Del Nero foi convidado como testemunha em um política de conciliação adotada pela CPI. Mas, se decidir não ir, o staff de Romário, presidente da comissão, já decidiu por convocá-lo, o que tornaria sua presença tão obrigatória quanto em um questionamento judicial.
O depoimento foi marcado para o dia 3 de novembro para haver tempo para acumular provas na investigação da CBF. Em reunião na comissão de Esporte, Del Nero foi pressionado por parlamentares, mas havia poucos dados novos para ele responder.
Nesta quinta-feira, o presidente da CBF afirmou que não tem nenhum impedimento de viajar para o exterior. E disse que estudaria se iria para os EUA acompanhar a seleção. Autoridades do país são responsáveis investigação que levou à prisão de Marin.
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