Com crise no país, Corinthians quer manter patrocínios, Fla prevê aumento
O agravamento da crise econômica no Brasil cria atenção nas diretorias dos clubes em relação à renovação dos contratos de patrocínio para 2016. Entre os dois times de maior torcida, o Corinthians vê a crise bem forte e tem como objetivo manter seus atuais contratos. Já o Flamengo ainda espera um aumento nos valores recebidos atualmente, embora reconheça que há um cenário negativo no país.
A diretoria corintiana tem acordos com a Caixa Econômica Federal (até fevereiro 2016), Tim (janeiro 2016) e 99 Táxis (dezembro de 2015). A principal preocupação é com a Caixa.
"Enfrentamos no país uma crise sem igual. Nunca tinha visto nada assim", analisou o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade. "Queremos manter nossos contratos. Com a Caixa, só sabemos aos 45 min do segundo tempo. É sempre assim."
No caso rubro-negro, o clube tem contratos que acabam no final do ano com a Jeep, Caixa, Tim e Viton, que já admitiu deixar o futebol. Ainda assim, o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello se mostra otimista para o próximo ano.
"Essa crise já era esperada. Acreditamos que dá para renovar ou conseguir mais. O objetivo é ter um aumento", afirmou o dirigente. Questionado no que se baseava para fazer a projeção positiva, respondeu: "Temos 40 milhões de torcedores."
Um clube que já enfrenta questionamento do patrocinador é o Fluminense. A Viton, parceira também do clube rubro-negro, sinalizou que poderia romper o contrato por conta da crise. O presidente do clube, Peter Siemsen, disse que conta com a manutenção do acordo. "Se tiverem dificuldade para pagar, aí vamos conversar", analisou. Ele também espera aumento de patrocínios para 2016.
A crise de patrocínio de camisas vem desde o ano passado e agravou a difícil situação financeira vivida pelos times. Ainda assim, a maioria dos clubes conseguiu contratos locais como são os casos do Atlético-MG, Cruzeiro, Inter e Grêmio, além do caso da Viton no Rio. O Palmeiras tem um patrocinador forte na Crefisa. Santos e São Paulo são os que têm maior dificuldade sem um parceiro principal.
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