Fla avalia impacto de falta da Libertadores em bilheteria e sócio-torcedor
Ao traçar os planos para 2016, a diretoria do Flamengo previu três cenários, um positivo, um neutro e outro negativo. A presença na Libertadores não entrou na análise, mas há uma avaliação interna de que uma ausência no torneio terá impacto em sócio-torcedor e bilheteria. Oficialmente, a diretoria diz não acreditar que isso afete as finanças.
O Flamengo se afastou da briga pelo G4 por cinco derrotas sofridas nas últimas seis rodadas. Em 10o lugar, o time está quatro pontos atrás do Santos, quarto colocado.
Para o próximo ano, a diretoria do clube, que ainda disputará a eleição em 2015, estima um programa sócio-torcedor com 80 mil membros, e uma arrecadação de R$ 49 milhões com bilheteria. Esse cenário poderia ser de 10% a menos em um panorama negativo, o que é provável que acontecerá com o time fora da Libertadores.
Para se ter ideia, neste ano, o clube não deve alcançar suas meta para sócio-torcedor, 70 mil no ano inteiro, e para bilheteria que também era de R$ 49 milhões. Pesaram para isso os fracassos em todas as competições que disputou, Estadual, Brasileiro e Copa do Brasil. Só a venda de jogos para fora do Estado, a presença da torcida do segundo turno e a contratação de Guerrero amenizaram o cenário.
Para 2015, o Flamengo não terá o Maracanã a maior parte do ano. Se ainda ficar fora da Libertadores, terá de apostar em sair pelo país para tentar levantar dinheiro. O presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, no entanto, minimiza o impacto de ficar fora da competição.
"Não acredito nisso (efeito na renda). Mas ainda temos esperança", afirmou o dirigente sobre as chances no torneio.
Mesmo com o fracasso esportivo, o Flamengo ainda deve fechar o ano com receita de R$ 350 milhões, próxima do ano passado. Possivelmente, voltará a ser o que mais arrecada no país em número próximo ao Palmeiras. E há uma projeção de ganhar acima de R$ 400 milhões em três anos. Resta saber que o desempenho do time vai ajudar.
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