Primeira Liga volta à CBF, mas se prepara para briga se punirem Fla e Flu
A diretoria da Primeira Liga vai ter mais uma reunião com a CBF, nesta quinta-feira, na tentativa de um acordo em relação à realização do seu campeonato. Mas, ao mesmo tempo, os clubes já discutiram medidas duras caso a entidade apoie a posição da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) de punir a dupla Fla-Flu. A confederação estuda se atenderá demandas da federação.
A briga se intensificou com um documento da Ferj à CBF, nesta segunda-feira, em que exigiu a proibição de os dois times atuarem na Liga, e estabelece uma intervenção no campeonato para 2017. Na terça-feira, os clubes da Liga reagiram confirmando o torneio e se mostrando solidários à dupla Fla-Flu.
Neste encontro, chegou a se discutir medidas mais duras em caso de punição aos times cariocas. Houve dirigentes que defenderam boicote dos clubes ao Brasileiro. Mas a ideia está longe de ser consenso. Questionados pelo blog, os presidentes de Grêmio e Flamengo disseram que o confronto não deve chegar a este ponto.
De qualquer maneira, estudam-se outras atitudes contra a CBF caso esta opte pelo apoio à Ferj e pelo confronto com a Primeira Liga. O grupo tem a força de 15 clubes, sendo 11 deles participantes parte da Série A do Brasileiro: Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Flamengo, Fluminense, Atlético-PR, Coritiba, Chapecoense e Figueirense. E se apóia na Lei Pelé que permite a realização de campeonatos por ligas.
O desenrolar do confronto pode depender do que o secretário-geral da confederação, Walter Feldman, dirá nesta quinta para o presidente da Liga, Gilvan Pinho Tavares, que confirmou o novo encontrou na entidade. Feldman afirmou que a liga não foi oficializada por "absoluta impossibilidade". E disse que o departamento jurídico analisará o pedido da Ferj de proibir os clubes.
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