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Rodrigo Mattos

China gastou R$ 1,1 bilhão em contratações em dois meses de 2016, diz Fifa

rodrigomattos

09/03/2016 15h07

Um relatório do departamento de transferências da Fifa apontou que os clubes chineses gastaram US$ 296 milhões (R$ 1,1 bilhão) com contratações nos dois meses de janela de transferências em 2016. O valor representa o triplo do que tinha sido gasto pelo país asiático no mesmo período do ano passado.

Em uma comparação com o futebol brasileiro, a China teve um investimento em jogadores em dois meses que representa dez vezes as despesas dos clubes nacionais com contratações em todo 2015. O montante chinês é tão significativo que seu mercado já disputa a liderança de maior gastador com a Inglaterra, diz a Fifa.

No total, foram contratados 100 jogadores do exterior pelos chineses, isto é, a média de transferência foi em torno de US$ 3 milhões. O número de atletas vindos de fora aumentou considerando em relação ao mesmo período de 2015, quando foram apenas 78 que chegaram ao país.

Se gastou muito com contratações, os clubes  chineses praticamente não tiveram ganhos com negociação de atletas. Foram apenas US$ 7 milhões de receitas com atletas que foram para outros países. Ou seja, o saldo chinês é de US$ 289 milhões negativo. Uma grande diferença para o Brasil que arrecadou R$ 679 milhões com o mercado de transferências de 2015, e teve saldo R$ 535 milhões

 

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.