CBF e Primeira Liga têm queda de braço por Estadual e Libertadores
A Primeira Liga e a CBF já iniciaram informalmente discussões sobre o encaixe das datas da competição enquanto se esboça o calendário de 2017. A confederação propôs que os times da Libertadores ficassem fora do campeonato. Já a Primeira Liga rechaça e defende que os Estaduais para suas equipes tenham menos datas.
A discussão tem ocorrido no âmbito do grupo da CBF para o calendário do futebol. Neste, já foi aceita uma redução para os Estaduais de três datas, caindo para 16. A Primeira Liga usará esses dias para aumentar o campeonato de cinco para sete ou oito datas. Assim, incluiria 16 times.
Mas os dois lados concordam que há um excesso de jogos para as equipes que estejam em todas as competições. Por isso, a CBF quis excluir os times da Primeira Liga da Libertadores. Já os clubes argumentaram que o ideal seria diminuir as suas participações em Estaduais.
Ainda não há uma negociação formal entre as duas partes. Por enquanto, as participações de Flamengo e Atlético-MG no grupo de estudo de calendário têm atuado como um canal de comunicação entre os dois lados.
O Galo, por meio do presidente Daniel Nepomuceno, chegou a propor que a Primeira Liga pudesse ser um caminho para a Libertadores. Pela sua proposta, os vencedores da Copa do Nordeste, do Paulista e da Copa Verde poderiam disputar com o seu campeão um vaga no torneio continental, que seria tirada do Brasileiro. A CBF ouviu contrariada a proposta.
Ao mesmo tempo em que há conversa, ocorrem provocações entre as duas partes. A declaração do técnico da seleção, Dunga, de que a Primeira Liga agravava o problema do calendário foi vista por dirigentes dos clubes como um recado dado pela confederação.
Na festa de encerramento do torneio, houve declarações de dirigentes que ressaltaram as dificuldades impostas pela CBF à competição: "Esse projeto foi muito criticado. Foi tachado como projeto pessoal, liga pirata, e nos deu muito trabalho", afirmou o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello. "Vamos tornar a Primeira Liga uma das três principais competições do país. É um movimento e pessoas que se cansaram com o que viram no futebol brasileiro", completou o diretor jurídico da liga, Eduardo Carlezzo.
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