Início do Brasileiro tem redução de jogos em estádios da Copa
O Brasileiro-2016 tem seu início marcado pela pouca utilização dos estádios da Copa do Mundo de 2014. Isso se deve ao fechamento do Maracanã, mas também à redução do interesse dos times em outras arenas. E o número de partidas nos locais do Mundial caiu em um terço em relação ao mesmo período de 2015.
Até a 11a rodada, foram marcados 22 jogos para estádios do Mundial: 20% do total. Até a mesma rodada do ano passado, foram 36 partidas, o que representaria 33%. Neste ano, há jogos certos em quatro locais do Mundial: Arena Corinthians, Arena da Baixada, Beira-Rio e Mineirão. Enquanto isso, em 2015, oito deles foram utilizados no mesmo período.
O fato de o Maracanã estar fechado para a Olimpíada tem, sim, peso decisivo já que Flamengo e Fluminense jogavam por lá. Mas não é só isso. A Arena Pantanal recebeu três partidas até a 11a rodada, e agora parece não agradar mais os times pelas más condições e por ter caído o interesse de organizadores de jogos.
O Sport atuou na Arena Pernambuco em 2015, mas só tem jogos marcados para a Ilha do Retiro até o momento em 2016. O Santa Cruz optou pelo Arruda. A Arena Pernambuco enfrenta uma crise em disputa entre a Odebrecht. Outro ignorada é a Arena Fonte Nova, já que o Vitória prefere jogar no Barradão.
O Flamengo deve levar alguns dos seus jogos para o Mané Garrincha: falta a confirmação da CBF. Isso aumentará o número de jogos em estádios da Copa já que a praça brasiliense não tem nenhum compromisso até agora. No ano passado, o local recebia jogos não só de cariocas: o Atlético-MG atuou por lá.
Ao serem construídos, os estádios mais modernos, incluindo os da Copa, representaram um aumento de público no Brasileiro. Um exemplo é o Corinthians que teve salto em Itaquera em relação ao número de torcedores no Pacaembu.
A questão é que, agora, os estádio enfrentam uma crise de gestão. O Maracanã foi abandonado pela Odebrecht, que enfrenta problemas também em Pernambuco. Estádios como Mané Garrincha, Arena Pantanal e Arena Amazônia têm poucos jogos para seus tamanhos.
Sem surpresa, os mais utilizados são os três estádios privados, Arena Corinthians, Arena da Baixada e Beira-Rio, ainda que estejam longe do sucesso financeiro vislumbrado antes do Mundial – o time paulista passar aperto com sua arena. Lembre-se: CBF e governo federal tinham prometido arenas privadas com negócios viáveis para a Copa.
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