Vôlei negocia renovação com BB e deve escapar de cortes ao esporte olímpico
Com três medalhas nos Jogos do Rio-2016, o vôlei deve escapar do cenário difícil que afetará o esporte após a Olimpíada. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) já negocia a renovação do contrato de Banco do Brasil que termina em 2017. E a instituição bancária demonstrou interesse em permanecer.
"Já estamos negociando a renovação, mas não há preocupação porque só acaba o compromisso em 2017", contou o diretor-executivo da CBV, Ricardo Trade. "Nossa intenção é claro que é continuar, mas tem que perguntar para o Banco do Brasil."
Logo após os Jogos, o diretor de marca do BB, Luis Aniceto Cacicchioli, afirmou ao "Estadão" que via com carinho a possibilidade de renovação, elogiando a exposição da marca. Foram três medalhas, sendo duas de ouro e a final do vôlei masculino teve audiência similar a da decisão do futebol.
Uma questão a ser discutida serão os valores. O atual contrato foi revisto em 2014 por conta de denúncia feita pela "ESPN" em que ficou indicado que havia desvio de dinheiro do patrocínio para pessoas ligadas ao ex-presidente da CBV Ary Graça. Houve mudanças na CBV e foram instalados mecanismos de controle para evitar o rompimento do contrato, além de uma redução do montante pago.
Assim como o vôlei, boa parte dos esportes depende de estatais. A questão é que Correios, Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras se manterão seus patrocínios e se haverá cortes. Além disso, é certa a redução do dinheiro do governo federal diretamente às confederações por meio de convênios.
A diretoria do COB ainda estuda redistribuição do dinheiro da Lei Piva (vindo de loterias federais) entre confederações de acordo com resultados nos Jogos. E, nesta sexta-feira, saiu o superintendente Marcus Vinícius que era o pilar central do programa olímpico do comitê. Por enquanto, Sergio Loco, secretario-executivo, é seu substituto provisório. Ou seja, há um cenário geral de incerteza que não deve atingir o vôlei.
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