Há quatro meses Brasil era bem inferior à Argentina. Agora dá baile
Em junho de 2016, o Brasil era eliminado na primeira fase da Copa América enquanto a Argentina era finalista e só perdia nos pênaltis. Ambos trocaram de técnicos, assumindo Tite e Bauza. Menos de quatro meses depois a seleção deu um baile no time argentino no Mineirão.
Pode-se argumentar que individualmente os jogadores brasileiros foram muito melhor do que os argentinos. Neymar teve uma atuação irretocável, e Messi esteve apagado. Di Maria foi nulo, e Philippe Coutinho um azougue para a defesa rival. E os zagueiros, os meio-campistas… Todos os brasileiros melhor.
Mas isso foi consequência do trabalho coletivo que existia no Brasil, e não na Argentina. Na vontade, os rivais até fizeram frente no início do jogo, equilibrado. Têm direito de reclamar um pênalti em mão de Neymar não marcada.
Suas deficiências, no entanto, apareceram quando a seleção mostrou seu novo repertório de jogadas. Coutinho trocou de lado, apareceu na esquerda, recebeu passe de Neymar, driblou Mascherano e Otamendi e meteu a bola no ângulo. Daqueles lances para repetir a tarde inteira.
A Argentina já desmoronava quando Gabriel Jesus girou sobre o zagueiro argentino e deu o passe para Neymar aumentar. O placar era justo, mas o segundo tempo vinha ali para mostrar que a diferença era muito maior do que essa.
Foi só Bauza botar Aguero para tentar avançar seu time para a zona argentina abrir espaços que se acumulavam para o Brasil. A bola girava de pé em pé, Neymar driblava, Gabriel Jesus também (sofreu pênalti não marcado após dar lençol na área), o jogo fluía… Paulinho fez o terceiro. Houve mais duas ou três chances de gol claras.
O grito de olé resultou em pancadaria por parte da Argentina. O árbitro evitou expulsões, o jogo acalmou e os argentinos conseguiram evitar o vexame nos erros de conclusão do Brasil. O público na arquibancada do Mineirão se redimia da última passagem infeliz da seleção no estádio (o conhecido 7 x 1).
Verdade que para isso teve que pagar um preço abusivo com ingresso médio de R$ 237 cobrado pela CBF. Pelo menos o Brasil, quatro meses depois e um Tite no banco, justificou o dinheiro gasto.
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