Novela da posse do Maracanã se prolonga com o estádio abandonado
Em meio ao caos no Maracanã, o processo para tentar arrumar um "novo dono" para o estádio prolongou-se ainda mais. O governo do Estado do Rio de Janeiro considerou que os dois consórcios que almejam substituir a Odebrecht (CSM e Lagardère) não enviaram todos os documentos necessários para a análise de habilitação. Com isso, o procedimento deve atrasar em mais 20 dias.
Há duas possibilidades para fazer uma nova concessão do Maracanã. Uma delas é realizar uma nova licitação, o que demora mais, e a outra é a transferência por parte da Odebrecht, o que seria mais rápido. Ambos se arrastam há pelo menos um ano no governo do Estado.
A licitação depende de um estudo da FGV cuja entrega só vai ser feita em fevereiro. A partir daí, o governo iniciaria a montagem do edital. Pessoas envolvidas no processo dizem que dificilmente seria concluído antes de março, e que provavelmente se estenderia por mais meses.
O processo de transferência é mais simples. O governo do Estado tinha até sexta-feira passada para analisar a documentação dos dois consórcios. Só que avisou nesta quarta-feira que a documentação enviada pelos consórcios era insuficiente. A CSM, no entanto, não registrou nenhum pedido de novos documentos até esta quinta-feira.
Com isso, deu mais dez dias aos consórcios para o envio dos documentos que faltam. Depois, o governo terá mais dez dias para analisar. A partir daí, a Odebrecht avaliar as duas ofertas e escolheria uma, mandando em seguida de volta para o Estado para aprovação. Com os novos prazos, o processo dificilmente acabará em janeiro.
Enquanto isso, não há solução provisória para o abandono do Maracanã. A Odebrecht se recusa a assumir o estádio, alegando falhas do Comitê Rio-2016. O governo do Rio diz que é responsabilidade da construtora e concessionária. No meio tempo, o estádio sofreu roubos, está sem luz e com detritos por todos os lados. Não se sabe ainda o custo para recuperar a arena.
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