Após seis meses dos Jogos, Rio-2016 deve R$ 90 milhões e quer ajuda do COI
Após seis meses do fim dos Jogos Olímpicos, o Comitê Rio-2016 ainda tem uma dívida de R$ 90 milhões para resolver e encerrar as suas atividades. O plano é obter uma ajuda extra do COI (Comitê Olímpico Internacional) para fechar as contas.
A maior parte desse débito é com fornecedores, principalmente empresas que montaram instalações provisórias do evento. Entre elas, está a GL Events, empresa que disputa a concorrência do Maracanã e que tem concessões públicas da prefeitura do Rio.
O Comitê Rio-2016 pretende quitar seus compromissos por meio de pagamentos a serem feitos pelo COI previstos para depois dos Jogos. Mas a organização ainda negocia um aporte extra do organismo internacional para completar o valor das pendências. Assim, não teria de recorrer às garantias públicas dadas pelos governos municipal, estadual e federal.
Na verdade, o comitê já recebeu um ajudas extras dos governos, embora em menor volume do que o esperado. Quando verificou-se um rombo no orçamento olímpico, a prefeitura do Rio e o governo federal prometeram um aporte de R$ 270 milhões, sendo R$ 150 milhões municipais e outros R$ 120 milhões federais. Isso foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, como forma de socorro.
Mas, na prática, só foram dados R$ 30 milhões da prefeitura do Rio e outros R$ 72 milhões por estatais federais. Dentro do Rio-2016, a argumento é de que, se o dinheiro tivesse chegado como o prometido, não haveria mais dívidas agora. Ressalte-se que essa ajuda extra ocorreu porque o comitê tinha um rombo.
A boa venda de ingressos dos Jogos Paraolímpicos ajudou a reduzir o buraco. Mas o Comitê Rio-2016 luta por esses aportes finais para poder fechar as contas e encerrar o funcionamento até o meio do ano.
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