Após 'descontos', São Paulo ainda tem que pagar R$ 15 mi por Maicon
A compra dos direitos do zagueiro Maicon não foi nem barata nem simples para o São Paulo. A operação envolveu troca por direitos de atletas da base, pagamentos parcelados e renegociação após atraso. Restou agora um valor de € 4 milhões mais impostos a ser quitado com o Porto, algo em torno de R$ 15 milhões.
No balanço são-paulino de 2016, o débito pelo jogador é bem maior: atinge R$ 43,7 milhões (ou € 12 milhões). Esse é o retrato de dezembro do ano passado. Mas aí entram as explicações sobre os descontos de outros atletas e renegociações.
Para entender a operação, é necessária explica-la desde o início. O preço integral acertado por Maicon foi de de fato de € 12 milhões. Só que o Porto assinou um contrato pelo qual se obrigava a comprar metade dos direitos de dois jogadores da base são-paulino, cada um por € 3 milhões. O primeiro foi o lateral-esquerdo Inácio e o segundo será o volante Luizão.
"O valor do Maicon como dívida foi contabilizado integralmente. Mas o Porto era obrigado a comprar nossos dois jogadores. Assim, não precisamos pagar tudo porque automaticamente serão descontados os créditos dos dois jogadores (€ 6 milhões)", explicou o diretor financeiro são-paulino, Adilson Alves Martins.
O São Paulo pagaria sua primeira parcela no final de dezembro, mas ficou sem dinheiro e adiou para janeiro de 2017 quando foi quitada. "Agora a dívida está em € 4 milhões e mais impostos", contou Martins. Ou seja, o clube ainda terá de pagar em torno de R$ 15 milhões, valor que pode ser maior ou menor dependendo do câmbio. Duas parcelas vencem em 2017, e outras duas em 2018.
Juntamente com Pratto, adquirido depois da virada do ano, Maicon é o maior débito relacionado aos direitos de jogador em aberto no São Paulo. Com dinheiro recebido no início do ano, por Ademílson, o São Paulo já quitou Cuevas, Buffarini e Chavez, que totalizavam em torno de R$ 8 milhões. O clube, aliás, ganhou R$ 111 milhões com transferências em 2016, valor bem alto.
Tanto que o o São Paulo ainda tem dinheiro a receber do Sevilla por Ganso (R$ 17 milhões no final do ano). Uma boa parte, no entanto, tem que ser destinado à DIS, proprietária de parte dos direitos do jogador.
Líder e capitão do time, Maicon não demonstrou, no entanto, ser o zagueiro de ótimo nível esperado pelos são-paulino. Na Libertadores, foi expulso diante do Atlético Nacional em jogada que teve peso na eliminação do time, e seu desempenho no Brasileiro foi apenas razoável.
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