BNDES deve ajudar a financiar gestão do Parque Olímpico
O BNDES (Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve ajudar no financiamento da futura gestão do Parque Olímpico por uma empresa privada. A informação é do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Já foi acertado que o equipamento esportivo será incluído no PPI (Programa de Parceria de Investimento) do banco público.
A intenção do Ministério do Esporte é cuidar do Parque Olímpico durante o ano de 2017, e depois repassa-lo a iniciativa privada. Por isso, pediu a inclusão no PPI. Agora, o BNDES vai fazer um modelo de concessão para o equipamento, o que inclui todas as arenas com exceção de uma que está nas mãos da prefeitura do Rio.
"Nós vamos firmar um contrato. O Parque será incluído no Programa de Parcerias e Investimentos, nós assinaremos um contrato com o BNDES para que o BNDES formule as formas de concessão do Parque. E provavelmente também faça a operação financeira", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, quando questionado pelo blog se haveria financiamento do banco.
Ou seja, o banco deve financiar quem ganhar a concorrência. O entendimento do Ministério do Esporte é que de que há necessidade de injeção de dinheiro público para ajudar o gestor privado do equipamento esportivo.
A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, confirmou na quinta-feira que iria modelar a concessão do parque. "A gente vai partir de uma base, já tem bastante informação e quando o parque for oficialmente incluído (no PPI), a gente vai começar o trabalho de contratação de consultor, para modelar o que ainda precisa ser modelado", afirmou, segundo a Agência Brasil.
O Ministério terá um gasto aproximado de R$ 45 milhões com a manutenção do Parque Olímpico e o Complexo de Deodoro. Foram necessárias pequenas obras em instalações permanentes como rebocos e pinturas de paredes, instalações elétricas, etc. Há pouco tempo o Comitê Rio-2016 tirou todas as suas sobras do local. A ideia é que em 2018 isso fique inteiramente nas mãos da iniciativa privada.
Enquanto isso, o Ministério prevê a organização de "mais de 20 eventos" até o final do ano nas instalações. Isso inclui campeonatos de ciclismo no velódromo. Rock in Rio nas instalações abertas, além de núcleos de esporte estudantil. "A gestão da AGOL (Agência para cuidar do legado dos Jogos) tem tomado as medidas necessárias para o bom funcionamento do parque", afirmou o ministro.
Há obras mais complexas para serem feitas no local, como retiradas da Arena de Handebol, instalação de pista de atletismo e alojamentos para atletas. Tudo isso estava incluído em PPP prevista pela prefeitura do Rio que fracassou.
O Ministério tenta atrair confederações olímpicas para o Parque Olímpico de forma que possa incrementar atitudes de esporte de alto rendimento. Com a falta de alojamentos, Picciani admite que poderia se pagar hotéis para atletas que se hospedassem nas áreas próximas, por meio de convênios com o Ministério. Há, no entanto, forte contigenciamento de verba para as confederações.
Oito meses após os Jogos, o Ministério do Esporte não vê como atrasado o programa de legado do Parque Olímpico. O entendimento é de que o prazo para colocar tudo em funcionamento é de um ano após a Olimpíada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.