PSG terá de gastar quase metade de sua renda se tirar Neymar do Barça
O Paris Saint-German terá de gastar quase metade de sua receita anual se conseguir fechar uma transferência de Neymar do Barcelona. O investimento francês em contratações aumentou porque essa será a primeira janela de transferências após dois anos de punição da UEFA que restringia seus gastos. Isso para botar limite no dinheiro dos sheiks do Qatar que são donos do clube.
Primeiro, ressalte-se que não existe nenhuma negociação fechada entre Neymar e PSG, segundo indica o staff do jogador. Há uma proposta do clube francês como anteriormente.
Em seu último relatório financeiro, de 2015/2016, o PSG declarou € 520 milhões (R$ 1,9 bilhão) de receita, sendo o sexto time mais rico, atrás do Barcelona. A multa de Neymar tem variação para cada país por conta de impostos, mas seu montante gira em torno de € 222 milhões (R$ 814 milhões). O Barcelona não admite reduzi-la. Ou seja, isso representaria 42% da receita anual do clube.
Uma operação desse montante do PSG teria de ser analisada sob o ponto de vista das rígidas regras de fair play financeiro da UEFA, ainda que o clube não esteja sob mais sob punição. Isso porque continua a valer para o times francês as regras gerais de limitação de gastos da UEFA.
A entidade permite déficit de até € 5 milhões por ano. Esse valor pode ser expandido para € 30 milhões no caso do dono do clube bancar o buraco. Patrocínios inflados para injetar dinheiro, como os de empresas do Qatar, são investigados e ajustados ao valor real.
Em maio 2014, após seguidos déficits, a UEFA fez um acordo com o PSG para não puni-lo apesar dos descumprimentos das regras. Pelo compromisso, o déficit de 2015 seria limitado ao valor de € 30 milhões e clube teria de fechar equilibrado em 2016. Não haveria aumento de salários até o ano passado, e foram impostas restrições com gastos de contratações.
Para 2017, o clube francês está livre dessas restrições mais duras, mas tem que continuar a respeitar as regras gerais da UEFA para não ser punido. O L'Equipe publicou que o clube teria € 300 milhões para contratações no ano. Mas a conta tem que fechar em relação às despesas, inclusive em relação a salários, sendo que foram oferecidos até € 40 milhões anuais para Neymar.
Pelo valor envolvido, que seria o maior da história, uma possível contratação do atacante brasileiro terá de ser bem estruturada dentro das contas do PSG para não haver nova punição. Pelo dinheiro que entra em caixa, o time francês tem menos dinheiro do que o Barcelona, que é o segundo da lista dos mais ricos.
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