Fazenda invadida é ligação entre Teixeira e investigação de jogo da seleção
Invadida pelo MST (Movimento dos Sem Terra), o complexo de fazendas Santa Rosa em Piraí, de propriedade de Ricardo Teixeira, esteve envolvido em um dos esquemas investigados de dinheiro relacionados à seleção brasileira. Trata-se da suspeita de desvio de recurso público no amistoso entre Brasil x Portugal, em 2009, em Brasília.
Naquela partida, o Governo do Distrito Federal investiu R$ 9 milhões para a realização do evento. Esse dinheiro foi dado para a empresa Ailanto Marketing, recém-criada e que tinha como um dos sócios o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, amigo de Teixeira.
Houve suspeita de superfaturamento nas despesas da partida o que gerou uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público em torno do caso. Teixeira negava qualquer vínculo com a Ailanto, alegando que ela comprara os direitos sobre a partida de forma indireta, sem participação da CBF.
Até que, em 2012, reportagens da "Folha de S. Paulo" revelaram ligação entre o cartola e a Ailanto. E esse elo se dava por meio da Fazenda Santa Rosa. A Ailanto tinha criado uma segunda empresa, a VSV Agropecuária, que funcionava no mesmo endereço da fazenda do então presidente da CBF.
Mais do que isso, Vanessa Precht, sócia da Ailanto juntamente com Rosell, assinou um contrato de arrendamento de parte da fazenda, a Santa Rosa 3, no valor de R$ 10 mil por mês, em um total de R$ 600 mil por cinco anos. A Polícia Federal encontrou cheques justamente neste valor de Vanessa Precht para Ricardo Teixeira.
Só que nunca houve uma atividade agropecuária exercida por empresa independente como revelaram funcionários da Santa Rosa. Todas as terras continuaram sob posse do então presidente da CBF. Ou seja, havia suspeita de que o contrato teve como objetivo justificar pagamentos relacionados ao amistoso.
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