Após economia na operação, Fla fica com 37% da renda da semi do Maracanã
Em sua volta ao Maracanã, o Flamengo conseguiu ficar com de 37% da renda da semifinal da Copa do Brasil, um percentual superior a outras partidas no ano no local. Houve uma redução do custo de operação do estádio, mas o aluguel da Odebrecht continua alto. A diretoria só aceitou retornar por ser um jogo de grande público.
Diante do Botafogo, a renda total foi de R$ 2,955 milhões para um público de 53 mil pessoas. Desse total, sobraram R$ 1,101 milhões de receita líquida. Isso antes da penhora judicial a que está submetida a bilheteria do clube que abocanhou mais R$ 165 mil.
No caso da semifinal com o Botafogo, a Odebrecht cobrou R$ 611 mil de aluguel. São 20% da renda bruta tirando as cortesias, mais R$ 150 mil com contas de consumo, como água e luz. Isso representa as mesmas condições anteriores. O clube rubro-negro conseguiu reduzir o custo da operação: gastou R$ 366 mil.
Há ainda descontos da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro), entre outros.
Em comparação, na Libertadores, o Flamengo ficou com cerca de R$ 2,9 milhões líquidos de uma renda de R$ 10,3 milhões por três partidas. Ou seja, menos de 30% do total (antes das penhoras). No jogo de estreia, ficou com só 17% do total por bancar a recuperação do estádio.
O jogo diante do Atlético-MG não serve de referência porque não teve cobrança de aluguel em uma ação social com a prefeitura do Rio. Também houve diferenças na operação. Ainda assim, o clube ficou com menos de 25% da renda.
O normal em uma operação deu estádio sem excessos é sobrar de renda líquida em torno de dois terços para o Maracanã. Mas o Maracanã é uma arena extremamente cara, e a Odebrecht tenta bancar o prejuízo da sua manutenção com essas partidas. Por isso, o Flamengo foge do estádio para a Ilha do Urubu, com exceção de grandes jogos como essa semi. A final também deve ser realizada no Maracanã.
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