CBF deve reduzir preço da seleção para TVs ou mudar pacote
Sem receber proposta pelos direitos de TV dos jogos da seleção, a CBF deve ter de reduzir o preço mínimo proposto de US$ 3,5 milhões, ou reformar o pacote de concorrência. Há interesse de emissoras no time brasileiro, mas o preço ficou acima do almejado por estas.
A diretoria da confederação tinha expectativa de atingir o valor mínimo por todos os jogos da seleção, o que dobraria seus ganhos atuais por partida. No total, havia previsão de um ganho de R$ 465 milhões em um contrato por 37 partidas.
No anúncio da concorrência, o diretor da TEAM, Patrick Murphy, que coordena a concorrência, afirmou que os preços foram estabelecido por critérios científicos. E se dizia confiante que o valor mínimo seria atingido.
Mas, ao final do processo, não houve entrega de propostas com a oferta inicial. Apenas a parte digital não exclusiva foi comprada pela Globo por valor menor – o mínimo era Us$ 500 mil.
A Globo e a Turner manifestaram interesse na licitação de TV Aberta, segundo apurou o blog. Mas acabaram não fazendo propostas. O interesse continua só que dependerá de valores a serem pedidos pela CBF. A confederação tem dois caminhos: reduzir o preço ou reformar o pacote mudando seu fatiamento.
O pacote de seleção é considerado especialmente estratégico pela Globo. A emissora entende que ainda não é possível explorar amplamente os direitos de eventos esportivos apenas no ambiente digital. Antes, pagava US$ 2 milhões por jogo até o final do ano passado. Mas iniciou uma queda-de-braço com a CBF neste ano que complicou a renovação e levou à concorrência.
Ainda não há uma data para o lançamento de uma nova licitação pela seleção.
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