Com Globo e EI, Brasileiro terá premiações totais de até R$ 330 mi em 2019
Campeão brasileiro em 2017, o Corinthians ganhou uma premiação de R$ 18 milhões pelo título, dinheiro que faz parte do contrato de televisão. Pouco se comparado ao que se ganhará o campeão da Copa do Brasil e até a Libertadores, em 2018. O Nacional só se tornará uma competição forte de distribuição de dinheiro por colocação em 2019 com os novos acordos de televisão.
Com seu novo modelo de cotas, a Globo prevê dar 30% do total do contrato de R$ 1,1 bilhão (TV Aberta e Fechada) por posições no Brasileiro. Ou seja, considerando que tivesse 20 times no campeonato, daria R$ 330 milhões. Atualmente, em 2017, o total de premiação atingiu apenas R$ 63,8 milhões. Haverá um reajuste para 2018 pela inflação.
Em relação aos times com contrato com o Esporte Interativo, também haverá 25% do dinheiro distribuído por posição no campeonato. O canal deve desembolsar R$ 220 milhões se tiver as oito equipes no campeonato (tinha oferecido R$ 550 milhões por 20 clubes). Ou seja, haveria R$ 55 milhões em valores divididos por colocações.
Cada emissora só vai pagar para as equipes com quem tenha contrato, proporcionalmente aos direitos adquiridos. A Globo, por exemplo, vai pagar premiação maior a quem tiver contrato com ela para TV Aberta e Fechada, assim como o Esporte Interativo só pagará aos que tenham vendido seus direitos a eles. Assim, os valores das duas emissoras não se acumulam e é impossível agora saber qual o bolo por premiação.
De qualquer maneira, a previsão é que, a grosso modo, o bolo do dinheiro distribuído por colocação no campeonato seja multiplicado por quatro ou cinco vezes em 2019. Será portanto muito mais importante ficar em posições avançadas na tabela sob o ponto de vista financeiro.
Para se ter ideia, a Globo já fixou o prêmio para o campeão a partir de 2019 e este será de R$ 33 milhões. É mais de 80% superior ao valor destinado ao campeão Corinthians neste ano.
O modelo que incrementa a cota destinada à colocação no campeonato aproxima o Brasileiro do modelo inglês, onde há uma cota fixa, um total por desempenho esportivo e outro com critério de mercado. No caso deste último, a Globo usa o número de exibições na TV e o Esporte Interativo, a audiência.
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