Com renda de R$ 500 mi, Palmeiras prevê fim de dívida com Nobre em 2018
O Palmeiras tinha obtido uma receita recorde em 2016 graças à venda de Gabriel Jesus. Sem uma negociação com esta, o clube alviverde aumentará significativamente seus ganhos em 2017, fechando com uma receita acima de R$ 500 milhões. Com isso, a diretoria já prevê o fim das dívidas com ex-presidente Paulo Nobre em 2018. A informação é do presidente palmeirense, Maurício Gallliote.
O numero ainda não é preciso porque falta fechar os números financeiros da temporada. Mas a previsão do dirigente é de que a receita gire entre R$ 500 milhões e R$ 540 milhões. O "Lance!" informou que foram R$ 492 milhões até final de novembro. Em 2016, foram R$ 468,6 milhões em arrecadação operacional, valor que atingiu R$ 497 milhões somando as receitas financeiras.
"Terminamos o ano com equilíbrio de caixa e um faturamento acima de R$ 500 milhões. Patrimônio líquido positivo. Ou seja, são números muito positivos em relação ao histórico do Palmeiras e aos anos anteriores", analisou Galiotte.
O crescimento se deve ao aumento de patrocínio da Crefisa, a receitas de bilheteria e de sócio-torcedor. O clube claramente não se mostra dependente de vendas de jogadores. Em 2016, tinha arrecadado R$ 46,7 milhões com a negociação de Gabriel Jesus para o Manchester City. Em 2017, a única transação alta foi de Vitor Hugo para a Fiorentina, por € 8 milhões (R$ 27 milhões).
O clube investiu pesado em contratações: foi o que mais gastou no Brasil com a ajuda da parceira Crefisa. Galiotte já deixou claro que esse montante não vai se repetir neste ano.
Mas, além de contratações, o clube reduz seu endividamento. E pretende encerrar o débito com o ex-presidente Paulo Nobre até o meio de 2018. O valor chegou a ser de cerca de R$ 200 milhões, dividido em fundos em empréstimos privados. É reduzido mês a mês com o pagamento em parcelas.
"Situação de endividamento que será liquidada no meio do ano que vem, com bancos e fundos. O que restará são contas ordinárias. Mas são valores do dia a dia", contou Galiotte.
Sobrará em relação ao ex-presidente direitos sobre eventuais vendas de jogadores aos quais ele estava vinculado. "Tem outra situação que é de atletas, mas está condicionada à venda de atleta. É um compromisso se houver venda", explicou o presidente, lembrando que isso não é dívida.
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